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14/01/2014 - 07:44

Final de Ano eleva os riscos de roubo nas operações logísticas

A definição de roubo no Código Penal é: ato de subtrair coisa móvel alheia para si ou para outro, mediante grave ameaça ou violência a pessoa (ou não), ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido a impossibilidade de resistência.

As penas previstas para Roubo (artigo 157, caput do Código Penal) são inicialmente a reclusão de quatro a sete anos, e pode chegar até 30 anos, dependendo da gravidade da violência empregada no ato do roubo.

A frequência das ocorrências incrementam os números de roubos registrados no país e denotam que as penalidades previstas na lei não assustam os gatunos.

O cenário é critico, pois estas ocorrências, que já são elevadas durante o ano, crescem exponencialmente nos meses de outubro, novembro e dezembro em razão do abastecimento do comércio para as festas natalinas e Reveillon.

O aumento da circulação de pessoas, dinheiro, veículos particulares e de cargas agravam os fatores de riscos e criam uma série de oportunidades para ações marginais. Os órgãos de segurança pública adotam medidas com o intuito de coibir o aumento da criminalidade neste período, porém mantém o mesmo efetivo, que já é notoriamente insuficiente para os demais meses do ano.

Apesar dos esforços, a cada dia são registrados aumentos frequentes da criminalidade principalmente neste período sazonal. As Indústrias descarregam no mercado um volume extraordinário de mercadorias, que induzem as transportadoras a adotarem medidas descontroladas para atenderem esta demanda. Buscam motoristas que não possuem vínculo ou histórico com a empresa, trazendo para as suas operações não só os profissionais de bem com perfil adequado, como também oportunistas e membros de quadrilhas especializadas no roubo de cargas.

As seguradoras por sua vez somam indenizações que, muitas vezes, podem comprometer o resultado de um ano inteiro da sua carteira de seguros de transportes.

Em regra geral, as estatísticas mostram um quadro pessimista sem melhorias a curto prazo, porém as empresas que têm inserido programas de gerenciamento de riscos em suas operações desafiam os números conquistando melhores resultados.

Ações básicas de gerenciamento de riscos como pesquisa e adequação do perfil do motorista contratado, serviços de inteligência e tecnologias embarcadas que direcionam os órgãos de segurança publica ao local exato do delito, otimiza a estrutura policial disponível e contribui para a prisão de meliantes e recuperação das cargas.

A soma de pequenos fatores de riscos conduzem às perdas; identificá-los e gerenciá-los é a melhor forma de garantir bons resultados.

. Por: Eliel Fernandes, sócio e diretor comercial da Buonny Projetos e Serviços de Riscos Securitários.

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