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15/01/2014 - 08:32

"O médico que tinha letra bonita", no Galpão Gamboa


A direção é de Guta Stresser, que contracena com Vinicius Moreno, o Florianinho do seriado "A grande família".

Abordando um tema conhecido hoje como bullying, o espetáculo "O médico que tinha letra bonita" tem únicas apresentações no Galpão Gamboa nos dias 18 e 19 de janeiro (sábado e domingo), às 16h. Com dramaturgia assinada por Pedro Brício, o musical é dirigido por Guta Stresser. No elenco, além de Guta, estão Vinicius Moreno, Érica Migon e Nervoso (nome artístico do músico André Paixão), idealizador e diretor musical da montagem. No palco, uma banda toca ao vivo e dá voz a outros personagens na trama. O espetáculo integra o projeto Gamboavista 3.

Em sua estreia nos palcos, Vinícius interpreta o personagem "Tom", menino cujo comportamento começa a apresentar mudanças. Ter abandonado a escolinha de futebol ou descuidado do bom desempenho escolar são algumas delas. O mais evidente (e estranho) dos sintomas é o fato de que seus pés movem-se como se quisessem extravasar algo.

É levado então ao médico pela mãe, que deseja saber se o menino é alvo "dessas perseguições que acontecem nas escolas". Durante a consulta, Tom nota naquele médico uma característica raríssima: ter a letra bonita. O doutor lhe revela o fato de sua letra bonita ter feito dele alvo de provocações na infância. "Não é fácil ser diferente", atesta antes de recomendar a Tom que encontre uma forma de extravasar seu talento (no caso a dança). "Descubra sua caligrafia", aconselha.

A ideia da peça surgiu na cabeça de Nervoso após uma visita ao oculista. Preenchida a receita, desabafou a respeito de os médicos não terem letra bonita. "Alguém tem de levar isso para o palco. E não serei eu", devolveu-lhe o especialista. Foi a deixa para que temas como ser diferente, a descoberta de uma vocação ou a formação social de um indivíduo povoassem a cabeça do músico, que criou as primeiras canções daquilo que não sabia ainda se seria um show, uma peça ou as duas coisas. A primeira leva de canções foi testada, em 2011, justamente num show beneficiado por edital de um banco privado. Sem o mote lhe dar trégua, Nervoso compôs nova safra, levada à Sala Funarte de São Paulo, no ano seguinte.

E o fato de as canções terem surgido antes do texto diz muito sobre a concepção cênica. Não à toa que Guta e Nervoso referem-se à montagem como uma peça-show ou vice-versa. "Não se trata de um musical convencional, com maestro e orquestra no fosso, essas coisas. Quero a integração entre músicos e atores. Tanto que os músicos também são personagens. A ideia inicial é que todos usem um figurino-base sobre o qual serão adicionados acessórios, dependendo do personagem que interpretam", explica Guta em sua terceira direção teatral e a primeira à frente de um musical.

Sobre o Gamboavista 3: sucesso em 2011 e no primeiro semestre de 2013, o projeto artístico Gamboavista está de volta ao Galpão Gamboa para reapresentar importantes espetáculos que já passaram pelos palcos do país. Nessa terceira edição, que teve início em outubro e segue até março, o projeto abre espaço também para programação infantil e para companhias de outros estados. A curadoria é de Cesar Augusto.

Sobre o Galpão Gamboa: o Galpão é um espaço para a experiência da liberdade cultural, das trocas afetivas que a convivência social proporciona. O projeto reúne cultura, esporte e saúde atestando seu compromisso com o bem-viver e a responsabilidade social, oferecendo aos frequentadores o que lhes é de direito e preciso para se tornarem cidadãos.

O Teatro do Galpão Gamboa foi inaugurado em agosto de 2010, com o espetáculo "Pterodátilos", de Nick Silver, com direção e adaptação de Felipe Hirsch e Marco Nanini e Mariana Lima no elenco. Com a primeira e segunda edição do Gamboavista e os projetos Rota Gamboa e Dança Gamboa, o espaço já recebeu mais de 60 montagens, entre teatro adulto e infantil.

Dias 18 e 19 de janeiro (sábado e domingo), às 16 horas, no Galpão Gamboa – Teatro, na Rua da Gamboa, 279 - Centro – Rio de Janeiro (RJ).Capacidade: 80 lugares. Classificação: Livre (recomendado para crianças a partir de oito anos). Duração: 70 min. Ingressos: R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia) / R$ 2 (para moradores dos bairros da Zona Portuária, apresentando comprovante de residência; e crianças até 12 anos).Vendas de Ingressos: no Galpão: Terça a quinta: das 14h às 19h (nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até se esgotarem os ingressos).Telefone: (21) 2516-5929.

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