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16/01/2014 - 08:08

Escritório em casa é tendência no Brasil

Trazer o escritório para o ambiente familiar é uma boa ideia? Segundo pesquisa do Centro de Estudos Sobre as Tecnologias da Comunicação - Cetic.br -, uma em cada quatro empresas brasileiras já adotou o modelo de escritório em casa ou Home Office. E a tendência é que esse número cresça ainda mais, impulsionado pelos avanços tecnológicos que otimizam o tempo e reduzem os custos. Além de proporcionar redução do custo administrativo da ordem de 80%, o home office possibilita flexibilidade de horário e redução do stress provocado pelos engarrafamentos, contribuindo para a qualidade de vida e consequente elevação da produtividade dos funcionários.

Existem hoje ainda o home-based, franquias que podem ser administradas de casa. Uma das vantagens desse modelo de negócios é o custo menor de investimento inicial, que fica entre R$10 mil e R$35mil. Já são mais de 20 redes no país que oferecem serviços de cuidadores de idosos, reformas, reforço escolar manutenção e suporte de informática.

“Como temos remuneração por produção, não temos problemas com jornada de trabalho, riscos inerentes aos deslocamentos e segurança. Além da economia com transporte e alimentação, os nossos funcionários também economizam com o vestuário”, diz Carlos Soares, diretor da Solver, empresa que presta serviços de elaboração de folha de pagamento e que adota a prática do Home Office desde a fundação. “A Solver já surgiu como Home Office. Hoje, temos funcionários em diversas cidades, como Macaé e Campinas”, completa.

Mas para que a substituição do escritório convencional pelo conforto do lar atinja os resultados esperados, é fundamental o investimento em infraestrutura. Equipamentos de qualidade, internet de alta velocidade, softwares, celulares, móveis adequados e um ambiente preparado e reservado para o exercício da atividade profissional são fundamentais para o êxito dessa experiência.

“Além do suporte tecnológico que oferecemos aos nossos funcionários, realizamos reuniões semanais com os colaboradores através de videoconferência, encontros bimestrais com palestrantes que falam de diferentes temas, reuniões presenciais com os gestores uma vez por mês e, claro, a flexibilidade de horário”, diz Soares.

Além disso, um ponto que não pode ser negligenciado por quem busca o sucesso nessa empreitada é a disciplina. “É necessário ter muita organização, compromisso, foco e principalmente disciplina. É preciso afastar distrações familiares e entender que as metas e o rendimento são as mesmas, estando em casa ou na companhia. Aos poucos, os brasileiros estão se adaptando a esse novo paradigma” ressalta Fernando Camilo, sócio da Kaminarh Consulting, empresa de Recursos Humanos.

Mas também há desvantagens. A dificuldade de separar a vida pessoal do trabalho, procrastinação e isolamento ainda são comuns em quem opta pelo Home Office. Imprevistos tecnológicos também acontecem e nessas horas é preciso saber lidar com as adversidades. “Companhias de grande porte, normalmente, contratam empresas terceirizadas especializadas em serviços de suporte para auxiliar os funcionários, mas o empreendedor que implementa o Home Office por conta própria precisa saber lidar com imprevistos”complementa Camilo.

As experiências e as pesquisas apontam para o sucesso e o crescimento do Home Office e mostram, sobretudo, que disciplina, limites bem claros sobre o horário de expediente e investimento são primordiais para o sucesso desse tipo de forma de trabalhar.

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