Bailarinos do Vertical Catwalk dançam na fachada do prédio-sede da Vale, no Rio de Janeiro

Grupo alemão já se apresentou nas paredes do Rockfeller Center, em Nova York, e no Portão de Brandeburgo, em Berlim.

A fachada do prédio-sede da Vale com 20 andares, na Avenida Graça Aranha, no Rio de Janeiro, foi o palco da primeira apresentação na América Latina dos bailarinos do grupo Vertical Catwalk,no dia 3 de dezembro, pela manhã. Especializado em balé vertical - um show de dança nas paredes de prédios e monumentos famosos como o Rockfeller Center, em Nova York, e o Portão de Brandeburgo, em Berlim -, o grupo faz parte da companhia do alemão Jochen Schweizer, um executivo-esportista de 50 anos que entrou para o livro de recordes Guinness depois de saltar de um helicóptero a mil metros com uma corda de bungee jumping presa aos pés.

No Brasil, um time de oito bailarinos-acrobatas fez uma apresentação, a 77 metros de distância do chão, para comemorar o lançamento da nova marca da Vale. Através da nova identidade visual, a empresa pretende consolidar sua imagem de mineradora brasileira com atuação global, ressaltando sua posição de destaque no mercado internacional.

O cenário vertical, um mapa mundial mostrando todos os continentes onde a Vale atua, foi estendido na lateral do prédio no Centro, traduzindo o processo de globalização da mineradora, sua presença em diferentes culturas e também o movimento de mudança por que passa a empresa, que, depois que comprou a canadense Inco, alcançou um valor de mercado acima de US$ 170 bilhões.

Há mais de 20 anos realizando performances artísticas espetaculares, Jochen Schweizer apresentou, em 1994, seu primeiro trabalho, que consistia em apresentações verticais na fachada do Henninger Turm, em Frankfurt/Main. Com o refinamento da técnica, surgiu, em 2001, o Vertical Catwalk, que já se apresentou em diversos países, como Alemanha, Estados Unidos, Espanha, Turquia, Israel, China e Malásia. Desde então, um time de bailarinos é treinado regularmente, em Munique, para shows em todas as partes do mundo. A cada apresentação, com movimentos sincronizados, uma música fantástica e figurinos especiais, novas técnicas e coreografias são criadas, de acordo com os prédios que recebem o grupo.