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23/01/2014 - 07:58

Cirurgia plástica em pacientes com tumor cutâneo


Exposição solar, alterações orgânicas ou predisposição genética podem provocar o aparecimento de lesões cutâneas, de intensidade grave ou não. Os tumores cutâneos, nome que se dá a essas lesões, podem ser benignos, como os nevus (sinais/pintas) ou malignos, como o melanoma.

As lesões tipicamente benignas, por questões estéticas, podem ser removidas e as suspeitas devem ser encaminhadas para biópsia e avaliação histopatológica. Já as lesões com características malignas devem ser tratadas oncologicamente e a excisão deve ser feita com margem de segurança, e o tipo de biópsia será definida pelo médico. O tratamento específico é determinado pelas características dos tumores e sua localização. “Lesões maiores podem necessitar de internação e cirurgia sob sedação ou até mesmo anestesia geral”, comenta Dr. Laercio Guerra Garcia Júnior (CRM-SP 101.095), especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC).

Reconstrução plástica -A cirurgia plástica e a dermatologia atuam conjuntamente no diagnóstico e no tratamento destas lesões. De acordo com o cirurgião plástico, algumas vezes são necessários procedimentos complexos de reconstrução cutânea após a retirada das lesões, que poderiam ser evitadas se a doença fosse detectada em sua etapa inicial. A reconstrução cutânea é a parte final do tratamento e pode ser realizada por diferentes técnicas de cirurgia plástica, desde um simples fechamento do local sem deixar cicatrizes aparentes até a rotação de pele adjacente, chamada de retalho.

“Retalho é a transferência de um segmento de pele de um local para outro, mantendo-se um pedículo vascular. O retalho é sempre do próprio paciente. A escolha da melhor técnica para reconstrução das mais variadas lesões é feita pelo cirurgião plástico, que busca o método de reconstrução mais simples, visando restaurar a forma e a função da área afetada, sem causar sequelas no campo doador”.

Nos casos de tumores extensos, a cirurgia plástica é aconselhável porque ela repara os danos causados pela retirada das lesões. “A cirurgia plástica tem papel importante na oncologia cutânea para a ressecção de cânceres de pele com suas respectivas margens de segurança e para a melhor reparação do dano causado pela remoção do tumor”, avalia Dr. Laercio Guerra.

Diferentes técnicas reparadoras -A cirurgia plástica reparadora ou reconstrutiva compromete-se com a reparação de tecidos, reposição de substâncias perdidas, reabilitação das funções dos órgãos, em geral decorrentes de traumas, doenças ou defeitos congênitos. Para a reconstrução das mais variadas lesões podem ser utilizadas técnicas de fechamento simples e primário da lesão, enxertia de pele, retalhos locais ou retalhos à distância, ou seja, parte da pele doadora está distante da área a ser reconstruída.

“A utilização de retalhos requer também conhecimentos de geometria, biomecânica-cutânea e anatomia facial (quando for o caso) que deverão ser combinados com senso estético, para que o resultado final seja satisfatório. Já a enxertia de pele é a retirada de pele de uma área doadora e sua transferência para a outra área receptora, recebendo nessa novo local o suprimento sanguíneo que garantirá a sua integração”. Os expansores de pele também fazem parte dos métodos de reconstrução e visam, como o próprio nome diz, a expansão da pele para ser usada em um futuro retalho. “Isto é recomendado quando se necessita de maior quantidade de pele para determinado retalho proposto”.

Em relação ao efeito obtido com a cirurgia plástica, a ideia é que se tenha sempre o melhor resultado com a menor sequela possível. “Para o sucesso da cirurgia é necessário que o paciente esteja em boa condição de saúde, com exames pré-operatórios normais e que respeite as orientações e cuidados prescritos pelo médico no pós-operatório”, relata Dr. Laercio Guerra.

Mesmo com todo avanço nas técnicas cirúrgicas, existem algumas situações específicas em que o tratamento cirúrgico não é o indicado. São os casos dos pacientes que apresentam alta morbidade com a cirurgia, ou seja, alto índice de complicação. “Geralmente são pacientes com doenças graves, acamados ou idosos, aos quais se devem pesar o risco-benefício de uma possível cirurgia. Para esses pacientes são sugeridos tratamentos paliativos que controlam as lesões”, finaliza o cirurgião plástico.

Laercio Guerra Garcia Júnior (CRM-SP 101.095) - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, Residência Médica em Cirurgia Geral pela Universidade de Santo Amaro, Residência Médica em Cirurgia Plástica pelo Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo possui Título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC).

É integrante do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital São Luiz, e já trabalhou com reconstrução plástica em pacientes vítimas de explosão e queimaduras em Angola. Seu foco de atuação engloba Dermolipectomia de abdome ou abdominoplastia; Lipoaspiração; Lifting facial; Otoplastia; Mamoplastia redutora; Prótese Mamária; Blefaroplastia; Prótese de glúteo; Cirurgia plástica pós-obesidade (Dermolipectomia de braços; Dermolipectomia de coxas). Atualmente dirige a Clínica Ephesus, em São Paulo. [www.clinicaephesus.com.br].

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