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25/01/2014 - 06:12

Programa Nova Fronteira do Plástico atrai primeira empresa para o Rio de Janeiro


Empresa Recicaplast, que tem parceria com companhia francesa, vai investir R$ 3,5 milhões e gerar 130 novos empregos em Queimados a partir de unidade recicladora de plásticos.

Lançado no final de 2013 pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, o Programa Nova Fronteira do Plástico atraiu a primeira empresa para o Rio de Janeiro. Serão R4 3,5 milhões em investimentos em uma unidade recicladora de plásticos, que vai se instalar no Distrito Industrial de Queimados, gerando 130 empregos diretos.

“Essa é uma primeira vitória. Acreditamos que centenas de empresas virão para o Rio atraídas pelo benefício e pelas oportunidades que serão geradas aqui, já que o Estado possui matéria-prima e mercado consumidor”, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, que preside a Comissão Permanente de Políticas para o Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (CPPDE), responsável pelo enquadramento da empresa no benefício.

A unidade em Queimados será instalada pela empresa Recicaplast, em parceria com a multinacional de origem francesa Pellenc Seletive Technologies, e será destinada à reciclagem de materiais plásticos de Polietileno de Alta Densidade e Polipropileno. Serão 800 toneladas de resíduos plásticos retirados por mês.

Pelo Programa Nova Fronteira do Plástico, a empresa vai receber o diferimento do ICMS na importação de máquinas e equipamentos, partes e peças de reposição para a instalação da fábrica e redução da base de cálculo do ICMS na cadeia de produtos plásticos, de 19% para 12%.

Outros benefícios – Além dos incentivos tributários, o Programa Rio Nova Fronteira do Plástico oferece a empresas interessadas incentivo financeiro, por meio da Agência Estadual de Fomento, a Agerio, que disponibiliza a linha “Pacote Plástico Produtivo”, com recursos próprios, com taxas a partir de 0,81% ao mês. Entre os principais itens financiáveis estão máquinas e equipamentos, capital de giro, bens de capital, implantação, expansão e modernização da capacidade produtiva.

A Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) também atuar junto aos investidores na facilitação da instalação em território fluminense, por meio da orientação sobre localização e logística do estado e promovendo contato entre concessionárias de serviços e com órgão de licenciamento ambiental.

Os incentivos visam acompanhar o forte crescimento que a indústria petroquímica terá no Rio de Janeiro, a médio prazo, com a instalação da segunda fase do Comperj. Segundo o estudo da Maxiquim, a capacidade de produção de matéria-prima petroquímica no Rio (eteno, polipropileno e polietileno) com a entrada da segunda fase de investimentos no Comperj passará dos atuais 1,54 milhão de toneladas por ano para 4,6 milhões de toneladas por ano, tornando o Estado o maior polo petroquímico do País.

Além disso, o Estado possui uma indústria de transformação em forte expansão, com a instalação de empresas do setor automotivo, alimentos, cosméticos e fármacos, que são responsáveis por 65% das vendas da indústria plástica no País.

“Vamos usar este poder de compra em alta no Estado, fazendo com que as empresas aqui instaladas comprem localmente”, disse o secretário Julio Bueno.

Atualmente, o setor tem 393 empresas, principalmente de micro e pequeno porte instaladas em território fluminense, empregando cerca de 18 mil trabalhadores no Estado.

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