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25/01/2014 - 06:33

Dilma diz que Brasil está aberto a parcerias com investidores externos


A presidenta Dilma Rousseff disse que o Brasil é uma das mais amplas fronteiras de oportunidades de negócios, e que o sucesso do país nos próximos anos está associado a parcerias com investidores internos e externos. Ela discursou, no dia 24 de janeiro(sexta-feira), no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Dilma reforçou que o Brasil sempre recebeu bem o investimento externo e que seu governo adotou medidas no sentido de incentivá-lo. “Aspectos da conjuntura recente não devem obscurecer a realidade. O Brasil mais que precisa e mais que quer parceria com investimento privado nacional e externo”, disse.

Ao tratar de comércio internacional, a presidenta disse que é hora de os países superarem disputas defensivas e reconhecer o papel do comércio na recuperação das economias. “Um novo ciclo de crescimento econômico mundial está em gestação. À medida que a crise vai se dissipando um olhar mais atento sobre os países emergentes ganhará fôlego. Com uma estratégia de longo prazo focada nos investimentos, na educação, e no aumento da produtividade, esperamos sair ainda melhor dessa crise internacional”.

A presidenta defendeu o potencial de economias emergentes ao falar em Davos - Na estreia da presidenta Dilma Rousseff na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, a dirigente enfatizou a empresários e chefes de Estado que participam do encontro que as economias emergentes, como o Brasil, são fundamentais na recuperação da economia global. Ela ressaltou que é apressada a tese de que esses países vão perder dinamismo com o fim da crise financeira mundial.

“Estamos falando dos países com as maiores oportunidades de investimentos e de ampliação do consumo. Somos países que demandam infraestrutura logística diversificada, infraestrutura social, urbana, energia, petróleo, gás, minérios, investimentos industriais e agrícolas. Somos sociedades em processo de forte mobilidade social, nas quais se constituem novos e dinâmicos mercados, mercados internos integrados por centenas de milhões e em alguns casos, por bilhões de consumidores”, afirmou.

Ao falar especificamente do caso brasileiro, Dilma destacou que o país vem experimentando profunda transformação social nos últimos anos, tendo se tornado, por meio de um processo acelerado de ascensão social, em um país predominantemente de classe média. A presidenta ressaltou que, a partir de 2003, mais de 36 milhões de homens e mulheres foram tirados da situação de extrema pobreza. Além disso, a renda per capita média da população cresceu 78%.

“Criamos [no Brasil] um grande mercado interno de consumo de massa. Somos hoje um dos maiores mercados para automóveis, computadores, celulares, fármacos e cosméticos, mas apenas 47% dos domicílios têm computador, apenas 55% dos domicílios possuem máquina de lavar roupa automática, 17% têm freezeres e 8% TV plana, evidenciando o tamanho da demanda ainda a ser atendida e as oportunidades de negócio a ela associadas”, disse. | ABr.

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