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25/01/2014 - 06:49

Empresas de handling vão investir R$10 milhões em equipamentos

Para suportar aumento do número de voos durante o período da Copa do Mundo.

Para atender o grande número de voos extras previstos para o período da Copa, as empresas de handling, ou Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), vão investir R$ 10 milhões em equipamentos e já começaram o processo de pré-seleção de candidatos para as novas vagas de trabalho que serão abertas. Os dados são da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), entidade criada no ano passado e que reúne as maiores empresas do setor.

“São dois mil voos extras autorizados, mas precisamos da definição da malha aérea para organizarmos a operação, sem isso não é possível saber as rotas e nem os horários para ampliarmos a equipe e remanejarmos a operação”, disse Ricardo Aparecido Miguel, diretor-presidente da Abesata. A expectativa é de que a malha seja definida nos próximos dias. Em termos de vagas a serem abertas, a associação ainda não tem um número certo. Mas só em uma das empresas associadas pesquisada, serão 300 novos postos de trabalho para 2014.

Os investimentos, no entanto, já começaram a ser feitos e incluem uma novidade: modernos tratores elétricos, não-poluentes, ainda não usados no mercado brasileiro. “Estamos apostando na desoneração da folha de pagamento para o restante da cadeia do setor de transporte aéreo regular. O Governo havia incluído as Esatas em Medida Provisória de 2013, a vigorar em 1.º de janeiro deste ano, mas por motivo desconhecido o Congresso não transformou em Lei. Entretanto, para manter o planejamento de investimentos para 2014, esse equívoco tem que ser corrigido rapidamente”, disse o presidente da entidade. Com a mudança na lei pleiteada pelo setor, a redução de impostos será de R$ 49,5 milhões ao ano, valor que será reinvestido em modernização dos serviços. Um dos projetos é substituir os equipamentos movidos a diesel por elétricos, reduzindo a emissão de gases poluentes. Outro está relacionado à implantação de sistemas modenos (softwares) para o efetivo controle de bagagens e cargas aéreas.

Desde janeiro de 2013, as companhias aéreas podem optar entre recolher 20% sobre o valor da folha de pagamento ou 1% do faturamento. Mas o benefício não foi estendido às Esatas. São consideradas empresas auxiliares as que prestam serviço de ground handling, movimentação e limpeza de aeronaves, atendimento aos passageiros, bagagens e cargas, entre outros. “Sentimos uma resposta muito positiva do governo para o nosso pedido e agora aguardamos que a medida seja tomada o quanto antes”, resumiu o presidente.

A Abesata possui nove sócios e busca a representatividade de um segmento que é essencial para a aviação no país. “O modelo criado por lei no Brasil destaca o Sistema de Serviços Auxiliares como integrante da infraestrutura aeronáutica, na mesma importância e coordenado com o controle de tráfego aéreo, a indústria aeronáutica, o sistema aeroportuário, a segurança de voo e o sistema de formação de pessoal”, argumenta o presidente da associação, em alusão ao artigo 25 do Código Brasileiro de Aeronáutica. As empresas associadas são Orbital, ProAir, RM, Swissport, Vit Solo, CrossRace, InSolo, RP AATA e TriStar. Elas detêm juntas 85% do mercado de ground handling service. [www.abesata.org].

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