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30/01/2014 - 07:23

Vendas no varejo devem voltar a acelerar no início de 2014, aponta IDV

IAV-IDV desacelerou e registrou alta de 4,2% em dezembro, fechando 2013 com crescimento de 4%.

Após mostrar contínua recuperação no segundo semestre de 2013, o varejo desacelerou em dezembro, mas apresentou números positivos de crescimento no ano. De acordo com o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente com os associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), as vendas em dezembro registraram aumento de 4,2%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, fechando 2013 com crescimento anual de 4%. Quanto às expectativas para o começo de 2014, os associados indicam aumento no ritmo de crescimento, com alta de 6,4% em relação a janeiro de 2013, 9,7% em fevereiro e 6,9% em março.

Um dos fatores que contribuiu para a queda de ritmo de crescimento em dezembro é a postergação de compras para o primeiro mês de 2014, devido às grandes promoções e liquidações do varejo, que já se tornaram tradição e que também estão impactando positivamente as previsões para este mês. A preocupação com o aumento das taxas de inflação também é um elemento que impactou as vendas de dezembro. “Sempre que há uma mudança no ritmo da inflação o consumidor tende a ter uma postura mais conservadora em suas compras”, analisa Flávio Rocha, presidente do IDV.

O varejo de não duráveis, que responde pelas vendas de super e hipermercados, food service e perfumaria, apresentou alta de 2% em dezembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Por sua vez, a expectativa de crescimento nos próximos três meses para o segmento é de alta de 3,9% em janeiro e 14,8% e 11% em fevereiro e março, respectivamente.

Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, foi o grupo com desempenho mais elevado no período, com os associados apontando alta de 5,8% das vendas realizadas em dezembro. Em relação aos próximos meses, a expectativa é de crescimento de 10,6% em janeiro, em relação ao mesmo período do ano anterior, 11,9% em fevereiro e 8,2%, em março.

Com a manutenção das alíquotas reduzidas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para linha branca e de móveis, além da continuidade do programa governamental “Minha Casa Melhor”, os associados divulgaram que o segmento de bens duráveis atingiu alta de 5,7% no mês de dezembro passado, e expectativa de mesmo crescimento para janeiro. Para os meses seguintes, a perspectiva é de vendas de 6,4%, em fevereiro, e 4,7%, em março.

No cenário econômico nacional dois pontos importantes: o primeiro a retomada de aumentos da taxa básica de juros (0,5 ponto percentual passando para 10,5%) e o segundo ponto marcante foi a confirmação da tendência de queda do nível de inadimplência.

O indicador de inadimplência do Banco Central para a carteira de crédito total (que aponta o percentual da carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional, com pelo menos uma parcela com atraso superior a 90 dias e inclui operações contratadas no segmento de crédito livre e no segmento de crédito direcionado) fechou novembro de 2013 em 3,1%, o menor patamar da série que começa em março de 2011.

A queda no nível de inadimplência é confirmada pelo indicador anual do Serasa, que em 2013 encerrou 2% abaixo do ano anterior (considerando o fluxo mensal de anotações de inadimplência das pessoas que sensibilizam a base de dados da Serasa Experian). Já o indicador da Confederação Nacional de Dirigente Lojista (CNDL) e SPC Brasil, fechou com crescimento da inadimplência em 2,33% na média geral de 2013, mas, se considerado apenas o segundo semestre, a média mostra queda de 1,7%, sendo importante considerar que este indicador do CNDL tem como base de dados uma parte dos pequenos varejistas.

Sobre o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) -Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.

Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro.Em seguida, estas respostas são ponderadasde acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses.

Perfil - O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 46 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.

As empresas associadas: Ammo/Varejo, Bob´s, B2W, BR Home Centers, C&A, C&C Casa e Construção, Centauro, Cybelar, Decathlon, DPaschoal, Fnac, Fototica, Grupo Dimed-Panvel, Grupo Pão de Açúcar, Habib’s, Hering, Inbrands, Insinuante, Itapuã Calçados, Kalunga, Leo Madeiras, Leroy Merlin, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Lojas Americanas, Lojas Cem, Lojas Leader, Lojas Renner, Lojas Riachuelo, Lojas Marisa, Magazine Luiza, Netshoes, O Boticário, Óticas Carol, Paquetá, Pernambucanas, Polishop, Quero-Quero Casa e Construção, Raia Drogasil, Ráscal, RiHappy, Telhanorte, Tok&Stok, Walmart, Zelo e GS&MD- Gouvêa de Souza.

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