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31/01/2014 - 07:45

Lei anticorrupção entra vigor e 75% das empresas negligenciam riscos com terceiros

Pesquisa da ICTS mostra que 46,9% das organizações não possuem nenhuma política anticorrupção.

São Paulo, janeiro de 2014 - Apesar de 61% das empresas admitirem conhecer os riscos advindos da relação com terceiros, apenas uma em quatro organizações revela haver um processo implantado na empresa para due dilligence (avaliação de riscos) para estes fornecedores. Os dados fazem parte do primeiro relatório sobre Compliance Anticorrupção da ICTS, plataforma empresarial de consultoria e serviços em riscos no ambiente de negócios, realizado a partir de um levantamento com 66 empresas, sendo 90% com faturamento acima de R$ 1 bilhão. O material completo com análises e interpretação dos dados por especialistas da ICTS pode ser baixado gratuitamente em [http://www.icts.com.br/v2/news/index/21 ], a partir de 29 de janeiro (quarta-feira).

De acordo com Maurício Reggio, sócio da ICTS, a falta de conhecimento da exposição com fornecedores é o destaque da pesquisa. “Este é um dado preocupante e de alerta para as empresas, pois a Lei Anticorrupção traz como um dos principais avanços a atribuição de responsabilidade ao contratante por prática de corrupção cometida por agente próprio ou terceiro contratado”, destaca. “A melhor forma de prevenção começa com uma análise aprofundada dos riscos da empresa, e parte deste processo é conhecer quais são as companhias com que ela se relaciona por meio de um processo de due dilligence de terceiros”, completa.

O levantamento da ICTS mostra ainda que 76,9% das empresas apostam que a nova Lei será cumprida, porém 46,9% delas admitem não possuir nenhuma política anticorrupção e apenas 51,7% se dizem preparadas para um eventual caso de corrupção. “É um sinal positivo a aceitação e crença entre as empresas de que a Lei Anticorrupção será seguida”, diz. “Apesar disso, nota-se que as estruturas das organizações ainda estão longe do ideal em termos de áreas e ferramentas específicas para prevenção e tratamento em eventos de corrupção”, alerta.

A pesquisa aponta que, ao menos na intenção, este problema deve ser minimizado, já que 51,6% das companhias garantem que o investimento em programas de compliance será maior em 2014. De acordo com o estudo da ICTS, 56,3% das empresas possuem em sua estrutura o compliance officer; 93,8% contam com código de ética e 87,5% com canal de denúncia.

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