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31/01/2014 - 08:36

Cielo apresenta grande avanço da receita com margens comprimidas, aponta BB Investimentos

De acordo com Nataniel Cezimbra,gerente da equipe de analistas e Carlos Daltozo, analista do BB Investimentos, o Cielo iniciou a temporada de resultados do segmento financeiro com mais um desempenho positivo, com efeitos sazonais do quarto trimestre de 2013 impactando tanto a receita quanto as despesas. Os destaques do resultado foram: a) aumento substancial do volume transacionado no quarto trimestre de 2013 (16,7% T/T); b) avanço de 21,5% T/T no resultado de antecipação de recebíveis; e c) lucro líquido de R$ 2,7 bilhões em 2013, com alta de 15% em relação ao ano anterior. Apesar do bom desempenho trimestral do top line, as despesas deram um salto, mesmo sem o impacto da consolidação da operação da Me-S, e ajudaram a comprimir as margens Ebitda e líquida em 4,3p.p. e 0,8p.p. respectivamente.

Antecipação de recebíveis - “O desempenho do segmento de antecipação de recebíveis continua surpreendendo positivamente, com a receita líquida chegando a R$ 349,1 milhões no quarto trimestre de 2013, uma alta de 61% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O volume financeiro de transações antecipadas representaram 17,3% do volume total de crédito, o maior patamar desde a criação do produto”, disseram os executivos.

Despesas - “As despesas operacionais ficaram em R$ 313,5 milhões, com avanços de 25% T/T e de 20% A/A, impactadas pelo aumento sazonal das despesas de marketing que, impulsionadas pelas promoções de final de ano, cresceram 33,4% T/T atingindo R$ 104,6 milhões. A despesa de marketing encerrou o ano representando 3,8% da receita, abaixo da estimativa da companhia que era de 4%” destacaram Cezimbra e Daltozo.

Perspectivas - “Mais uma vez, a Cielo reporta um resultado positivo, com destaques para o crescimento do volume transacionado e o avanço da receita de antecipação. A concorrência será mais acirrada em 2014, com seus principais concorrentes que, após dois anos de ajustes e mudanças de estratégias, já demonstram maior agressividade, e explicam uma parte do aumento de custos reportado pela Cielo no quarto trimestre. Ajustamos nossa projeção para o mercado de cartões e mantemos nossa estimativa de crescimento de 14% do Lucro Líquido da Cielo em 2014. Acreditamos que os riscos regulatórios se dissiparam e possíveis alterações, como a provável quebra de exclusividade nos vouchers de alimentação já está precificada. Além disso, assim como nos três anos anteriores, acreditamos que ainda há maiores possibilidades de upside do que de riscos de downside para as ações da companhia”, continuaram.

Valuation - “Mantemos nosso preço alvo em R$ 76,80 para o final de 2014, e alteramos a recomendação para Outperform devido ao upside potencial de 21,7% sobre o preço de fechamento de 28/01/2014. Nosso preço é baseado em uma avaliação por desconto de fluxo de caixa (DCF) de dois estágios, onde assumimos um custo de capital (WACC) de 11,5% e um crescimento na perpetuidade (g) de 5%”, concluíram gerente e analista do BB Investimentos.

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