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07/02/2014 - 07:26

Tratamento do câncer: tendência é que fique cada vez mais personalizado

Pfizer investe em medicina de precisão para focar nos aspectos individuais de cada paciente.

Por se multiplicar de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais, e pela capacidade de se adaptar e sobreviver em condições que matariam células saudáveis, o câncer é uma das doenças que causa maior número de mortes em todo o mundo, perdendo apenas para problemas cardíacos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) a estimativa é que haja aproximadamente 580 mil novos casos da doença em 2014 no Brasil.

Com o intuito de descobrir e desenvolver novos tratamentos para tentar identificar quais das milhares de mutações existentes nas células cancerosas são realmente fundamentais para a sobrevivência do tumor, a Pfizer investe em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de moléculas e traz cada vez mais para perto os tratamentos do futuro – inclusive para tumores que impactam profundamente a saúde das pessoas e para necessidades médicas não-atendidas.

Esse processo de descobrir e desenvolver novos tratamentos para determinados grupos de pacientes que apresentarão melhores respostas é chamado de medicina de precisão – ou seja, os medicamentos hoje miram alvos cada vez mais específicos, baseados no perfil genético do paciente. “A medicina de precisão permite uma melhor seleção de alvos da doença focando em um grupo mais restrito de pacientes com características semelhantes”, explica Eurico Correia, diretor médico da Pfizer.

Seguindo a linha da medicina de precisão, a Pfizer investe na descoberta e desenvolvimento de medicamentos que são usados ??para tratar tipos de câncer específicos, o que começa com a compreensão de quais são os elementos que impulsionam uma determinada célula para se tornar uma célula cancerosa.

Em Oncologia, a companhia possui atualmente 13 moléculas em diferentes etapas de estudo clínico (desde fase 1 até registro) para diversos tipos de tumores, que acompanham a tendência da medicina personalizada: terapias desenvolvidas para determinados grupos de pacientes que apresentarão melhores respostas, por receberem o medicamento certo, focado no alvo certo. Esses projetos em pesquisa da Pfizer envolvem quatro estratégias de tratamento oncológico: Antiangiogênica: atuação no bloqueio da formação de novos vasos sanguíneos responsáveis pelo crescimento e suprimento dos tumores.

Imuno-oncologia: “desperta” o sistema imunológico do paciente para que o mesmo possa enfrentar o câncer em melhores condições.

Inibidores da transdução de sinal: interrompem os sinais anormais de crescimento e proliferação entre células cancerosas.

Citotóxicos/potenciadores: exploram os agentes com ação direta sobre a célula tumoral, provocando sua morte ou potencializando essa ação causada primariamente por outros agentes quimioterápicos.

Todas estas moléculas em estudo estão listadas num arquivo que pode ser acessado em www.pfizer.com/pipeline, atualizado a cada três meses, sendo que a última atualização aconteceu em 08 de novembro de 2013.

Destaques no pipeline da Pfizer em Oncologia: .Palbociclibe (PD-0332991) – é um inibidor seletivo de quinase dependente de ciclina (CDK) 4 e 6 e recebeu pelo FDA a designação de terapia inovadora para tratamento de câncer de mama. CDK 4 e 6 são duas quinases intimamente relacionadas que permitem a progressão de células de tumor durante a fase G1 para a fase S no ciclo celular. Em estudos pré-clínicos, palbociclibe mostrou ser um inibidor do crescimento celular e um supressor de replicação do DNA, impedindo a entrada de células em fase S. Recentemente foi realizado um estudo [PALOMA -1] de fase 2 randomizado de palbociclibe com letrozol para o tratamento do câncer de mama avançado em mulheres na pós-menopausa com estrógeno receptor positivo (ER +), e receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 negativo ( HER2-).

. Axitinibe - é indicado para o tratamento de pacientes com carcinoma de células renais avançado (CCR) após falha de uma terapia sistêmica prévia. O medicamento é um inibidor da tirosina quinase, incluindo o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) receptores 1, 2 e 3, que são os receptores que podem influenciar o crescimento do tumor, angiogénese e a progressão do cancro vascular.

. Crizotinibe – o medicamento é indicado para um tipo de tumor de pulmão (câncer de pulmão de não-pequenas células - NSCLC) com uma alteração genética específica (fusão EML4-ALK). A anormalidade EML4-ALK decorre da fusão de dois genes, o que gera o tumor. Suas causas não são totalmente conhecidas, pois acomete pessoas usualmente não fumantes e numa faixa etária mais jovem do que, em geral, surge a doença.

. Dacomitinibe (PF-00299804) – é um inibidor irreversível da tirosina quinase HER-1 (EGFR), HER-2 e HER-4 em fase 3 para o tratamento de câncer de pulmão não pequenas células (NSCLC). Por atuar em múltiplos receptores da via HER, também é chamado de pan-HER. Atualmente são comercializados apenas inibidores HER-1 (EGFR) para este tipo de tumor.

Portfólio da Pfizer em Oncologia: . A Pfizer também possui medicamentos que já passaram pela fase de aprovação e já estão no mercado para tratamento de diversos tumores. Entre eles:

Sutent (malato de sunitinibe) é um inibidor de tirosinoquinase e possui um mecanismo de ação duplo, impedindo o crescimento de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor e atacando diretamente as células tumorais, o que evita sua multiplicação. O medicamento é indicado para tumor estromal gastrointestinal (GIST), tumor neuroendócrino de pâncreas e câncer renal avançado.

Torisel (tensirolimo), indicado para pacientes de alto risco com carcinoma de células renais (CCR) avançado. O medicamento possui mecanismo de ação baseado no conceito das terapias-alvo, a inibição do alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR), que constitui um alvo para o tratamento do câncer. Com esta atuação, a medicação proporciona sobrevida mais longa a estes pacientes

Aromasin (exemestano) pertence a uma classe de medicamentos chamada inibidores da aromatase, que atua bloqueando a produção de estrógeno no organismo. O medicamento é indicado na estratégia de troca após o tratamento com tamoxifeno (utilizado por cerca de 2 a 3 anos), em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama em estágio inicial, sensíveis ao estrógeno. Aromasin (exemestano) também é indicado para o tratamento de câncer de mama em estágio avançado, em mulheres com pós-menopausa natural ou induzida, em quem a doença progrediu após a terapia antiestrógeno.

Pfizer - Há mais de 150 anos no mundo e 60 anos no Brasil, a Pfizer tem como propósito inovar para proporcionar aos pacientes tratamentos que melhorem significativamente suas vidas. Esta preocupação é traduzida pelo amplo pipeline e portfólio da companhia, que abrange diferentes áreas como câncer, dor, saúde da mulher, prevenção de enfermidades em crianças e adultos, infecções, doenças autoimunes, depressão, multivitamínicos, entre outras. Isso significa investir cerca de US$ 7 bilhões por ano no desenvolvimento de novos medicamentos e trabalhar com mais de 250 parceiros, entre universidades e centros de tecnologia, buscando a inovação e também a ampliação do alcance da população aos seus tratamentos. A cada dia, a Pfizer mantém sua missão e seus valores, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas e contribuindo com a comunidade por meio de suas iniciativas sociais.

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