Produção da Polinox cresceu 5,5% em 2013

Empresa projeta aumento de 6% este ano.

Líder em catalisadores e ceras desmoldantes na América Latina – são matérias-primas dos compósitos –, a brasileira Polinox registrou alta de 5,5% no volume produzido em 2013, o que significou uma expansão de 14% no faturamento em comparação ao período anterior.

O aparente bom resultado, comenta Roberto Pontifex, diretor-geral da Polinox, deve ser avaliado com cautela. “Conseguimos crescer mesmo num ano difícil para o setor de compósitos, inclusive chegamos a ganhar maior participação de mercado. No entanto, as margens de lucro foram extremamente afetadas pelos seguidos aumentos nos custos de fabricação”, ele comenta. Cerca de 80% dos insumos processados pela Polinox são importados ou têm suas cotações atreladas ao dólar.

A expectativa para 2014, informa Pontifex, é elevar em 6% o volume produzido pela Polinox em Itupeva, no interior de São Paulo – é o maior complexo latino-americano para a produção de catalisadores e ceras. “Se o câmbio não oscilar muito, conseguiremos recompor as nossas margens ao longo do ano. E devemos intensificar o volume de negócios com os demais países da América do Sul”. Em regra, as exportações representam 10% do faturamento da empresa.

Fundada em 1960, a Polinox fabrica mais de quarenta tipos de catalisadores, entre formulações puras e blendas. É uma empresa certificada conforme as normas ISO 9001 e ISO 14001.

Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – por exemplo, fibras de vidro – os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, bem como pela versatilidade. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d'água, tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus e aviões. [www.polinox.com.br].