KRJ encerra 2013 com crescimento de 35% em vendas

A KRJ, empresa fabricante de conectores para rede elétrica, alcançou crescimento de 35% no volume de vendas em 2013, conseqüência principalmente da expansão no mercado internacional e da consolidação de novos produtos, como os conectores KBEX, KMED, KLOK e o novo modelo do conector Katro.

Segundo Roberto Karam, diretor comercial da KRJ, o desenvolvimento de novos mercados, como o mercado árabe, foi fundamental para o resultado total do crescimento, já que no mercado interno, a empresa sofre as consequências dos cortes de investimentos por parte das distribuidoras de energia, devido à Medida Provisória 579 (medida que prorroga por mais 30 anos as concessões de geração e transmissão que vencem entre 2015 e 2017, com redução de tarifas e receitas). “Nossa previsão de crescimento total em vendas, que era de 54%, certamente foi prejudicada por estes cortes, mas ainda assim, devido às exportações e aos últimos lançamentos, obtivemos resultados positivos e um bom ano”, afirma Karam.

Os conectores desenvolvidos pela KRJ estão presentes em vários países, fruto da participação da empresa em grandes feiras internacionais, como por exemplo, a Feira Internacional de Erbil, no Iraque, realizada em setembro. Segundo Karam, o incremento das vendas somente para exportação foi de 40%, comparado ao ano de 2012.

Para 2014, a estratégia da empresa é consolidar ainda mais os novos produtos e intensificar fortemente a atuação no mercado internacional, mantendo os mercados conquistados e expandindo a presença para os países prospectados.

A empresa possui estudos iniciados para lançamentos de outros novos produtos, mas, segundo Karam, o atual estágio do mercado exige assertividade e prudência com o fluxo de caixa destes novos investimentos e rigoroso controle de custos. “O próximo ano será atípico, com carnaval em março, Copa do Mundo em junho e eleições em outubro, fatores que prejudicam os negócios como um todo. Além disso, a queda nos investimentos por parte das distribuidoras será maior devido às indefinições promovidas pela Medida Provisória 579”, acrescentou Karam.