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12/02/2014 - 09:14

Contratos com duração acima de um ano representam 92% das compras no mercado livre de energia elétrica

Negociações por prazos menores caem de 7% para menos de 1% entre dezembro de 2012 e o mesmo mês de 2013.

São Paulo – O boletim InfoMercado, publicado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE com os principais resultados das operações contabilizadas no setor, aponta que entre dezembro de 2012 e o mesmo mês de 2013 houve aumento na compra de contratos com duração superior a um ano entre os consumidores livres e especiais, que negociam no Ambiente de Contratação Livre – ACL.

Do montante transacionado entre os consumidores livres, 55,2% resultou em contratos com duração acima de quatro anos, enquanto 23,1% foram para fornecimento de energia por períodos entre dois e quatro anos. Outros 13,9% tiveram prazo entre um e dois anos e 7% entre seis meses e um ano. Os números apontam que quase 99% das transações levaram a contratos com duração acima de seis meses. Em dezembro de 2012 essa porcentagem era de 93%.

Os acordos para fornecimento por período de um mês passaram de 1,8% em dezembro de 2012 para 0,2% no final de 2013, enquanto os contratos de dois a cinco meses reduziram-se de 5,2% para 0,7% do total no final de 2013.

Em dezembro de 2013 as negociações fechadas exclusivamente entre agentes do mercado livre resultaram em 8.876 contratos de compra registrados na CCEE, representando um volume sazonalizado de 39.198 MW médios.

No mês, a CCEE contabilizou um total 17.179 contratos de compra e venda de energia elétrica, o que significou 83.463 MW médios comercializados quando considerados ambientes livre e regulado.

Geração - Em dezembro 2013 a geração de energia elétrica no país totalizou 61.182MW médios, contabilizados no centro de gravidade. A fonte hidrelétrica se manteve no topo da geração, com 79,65% de participação no período. Foram 45.919 MW médios em produção das hidrelétricas e 2.812 MW médios das pequenas centrais hidrelétricas – PCHs, o que resultou em 48.731 MW médios com elevação de 5,4% frente a dezembro do ano passado.

Segundo dados do boletim, a geração por termelétricas no país em dezembro de 2013, de 11.600 MW médios, apresentou redução de 13,1% frente ao mesmo mês de 2012. Observa-se, ainda, que a produção das termelétricas à biomassa em dezembro de 2013 (1.636 MW médios) foi 26,2% superior à registrada no final de 2012 (com salto de 1.296 MW médios para 1.636 MW médios).

Consumo -O consumo total nos ambientes de contratação livre e cativo, em dezembro de 2013, foi de 61.145 MW médios (45.492 GWh),contabilizados no centro de gravidade, 1,52% superior ao aferido no mesmo período em 2012. Deste total, o mercado livre foi responsável por 15.300 MW médios, o que significa 25 % da demanda total por energia do país no mês.

O ramo de metalurgia e produtos de metal liderou o consumo no ambiente livre, com 2.995 MW médios, seguido pelo setor químico (1.642 MW médios) e pelos ramos de extração de minerais metálicos e não-metálicos (1.622MW médios) e alimentos e bebidas (953 MW médios).

A partir deste mês, os dados de consumo passam a ser exibidos no boletim em GWh também.

Perfil da CCEE: a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE [www.ccee.org.br] é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo). A CCEE atua em conjunto com outras instituições e órgãos governamentais que compõem a governança do setor para assegurar um modelo sustentável de energia no país, capaz de estimular o crescimento da economia do Brasil e, ao mesmo tempo, garantir um preço acessível ao consumidor.

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