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19/02/2014 - 06:05

Síndrome do Coração Partido

Doença pode ocorrer após um estresse itenso.

A Síndrome do Coração Partido, apesar de rara, atinge, principalmente, as mulheres na pós-menopausa, sendo três vezes mais comum em mulheres com mais de 55 anos do que em mulheres mais novas. Embora, as que possuem idade inferior são mais propensas a ter a síndrome do que os homens com a mesma idade. As suas causas podem estar relacionadas a problemas emocionais que ocasione um estresse súbito.

A Síndrome do Coração Partido ou Síndrome de Takotsubo também é conhecida como balonamento apical do ventrículo esquerdo, no qual ocorre uma disfunção ou alteração da contração cardíaca no ápice - de recuperação completa na maioria dos casos. “O ventrículo esquerdo assume a forma ovalada e dilatada. Principalmente o ápice, ou seja, a ponta do coração e a porção medial do ventrículo esquerdo estão prejudicados pela doença. Porém, a estrutura das coronárias não está comprometida, assim como seu interior”, explica o cardiologista do HNSG, Dalton Precoma.

Esta síndrome recebe este nome de Takotsubo devido a semelhança, em que o coração fica, com a armadilha japonesa de caçar polvos (takotsubo), o ventrículo adquire forma ovalada.

De acordo com o cardiologista do HNSG, Alexandre Alessi a doença pode ocorrer após um estresse intenso, como a perda de um familiar, uma agressão em casa, perdas financeiras e em climas muito frios pode também ocorrer, porém raramente. “Pode ocorrer em pacientes que já possuem uma doença sistêmica muito grave, podendo morrer de forma súbita e por serem acometidos por espasmo e morte das células do músculo cardíaco”, destaca.

A maioria dos pacientes são mulheres de 60 a 70 anos de idade, pois é uma situação cardiológica de descrição recente e muito pouco diagnósticada e conhecida pela comunidade médica. As manifestações das doenças são dor no centro do peito, falta de ar - simulando um enfarto do miocárdio, na maioria das vezes. Podendo ser fatal, principalmente em pacientes com alguma doença pré existente ou em pacientes muito idosos. “A semelhança clínica com o infarto, faz com que as pessoas procurem o hospital com sintomas parecidos com o infarto”, conta o Dr. Precoma.

Tratamento -Na maioria dos casos há cura da doença e o tratamento consiste na assistência médica ao paciente. “Dependendo das condições clínicas que demonstrem pressão arterial baixa e choque cardíaco devem ser prontamente revertidas com a reposição de líquidos, medicamentos como os betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio”, destaca o Dr. Precoma.

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