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19/02/2014 - 06:24

Capacidade instalada de usinas eólicas cresce 18% no Brasil em 2013

Fonte termina o ano com 90 usinas e 2.181 MW em operação. Fator de capacidade médio das usinas coloca o Brasil em patamar superior ao de países como Estados Unidos, Espanha e China.

São Paulo – A capacidade instalada de parques eólicos em operação comercial no Brasil somou 2.181 MW ao final de 2013, o que representa um acréscimo de 18% (340 MW) na comparação com dezembro de 2012. No período, o número de usinas em funcionamento saltou de 76 para 90, sendo que o crescimento foi puxado pela conclusão de projetos do 2º Leilão de Fontes Alternativas (realizado em 2010) e do 2º e 3º Leilões de Energia de Reserva (2009 e 2010).

Os dados constam do primeiro Boletim das Usinas Eólicas, que passa a ser divulgado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. O informativo, que aborda o período entre dezembro de 2012 e o mesmo mês em 2013, aponta que a geração total verificada pelas usinas eólicas, com garantia física, em dezembro de 2013, foi de 784 MW médios, e isto representou, em média, 92% do somatório das garantias físicas. Já as usinas sem garantia física definida produziram em média 61% do total de geração de todas as usinas eólicas.

A título de referência, ressalvada a diferença na base comparativa, pode-se dizer que tal geração resultou em fatores de capacidade superiores aos registrados nos países com maior capacidade eólica instalada. Em dezembro de 2013, o fator de capacidade médio das eólicas brasileiras foi de 36%, sendo que tal fator variou de um mínimo de 24% em abril a um máximo de 47% em outubro. Segundo dados do WIND 2012 Annual Report, tais números colocam o Brasil à frente de Estados Unidos (33%), Espanha (24%), Alemanha (19%) e China (18%) em relação à produtividade dos parques eólicos.

No período coberto pelo informativo, a capacidade instalada das eólicas com energia comercializada no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA correspondeu a 44% do total em operação no Brasil. Já os empreendimentos com energia comercializada nos leilões do ambiente de contratação regulado – ACR representaram outros 37% da capacidade, enquanto os demais 19% estão atrelados a parques que, em dezembro, foram comercializados com a venda de energia no ambiente de contratação livre - ACL.

O maior aumento da capacidade, no ano de 2013, foi registrado na região Nordeste, que atingiu 1.451 MW provenientes de 60 usinas, o que representa 67% da capacidade total de eólicas do país, frente à representatividade de 63% em dezembro de 2012. Já a região Sul soma capacidade de 703 MW (32), correspondente a 29 usinas, enquanto que o Sudeste, com uma única usina geradora, possui 28 MW da fonte.

O Boletim de Usinas Eólicas considera empreendimentos a vento com ao menos uma unidade geradora em operação comercial e apresenta os resultados consolidados de geração, garantia física e capacidade das usinas da fonte que comercializam energia por meio do PROINFA, nos leilões do ambiente de contratação regulada e também no mercado livre. As análises do informativo vão se somar a outros relatórios divulgados mensalmente pela CCEE, como o InfoMercado, o InfoLiquidez e o Boletim de Operação das Usinas.

Vale ressaltar que o Boletim de Usinas Eólicas não leva em consideração um total de 263 MW médios de garantia física (associados a 594 MW de capacidade instalada) de usinas que a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel considera em condições de entrar em operação comercial, mas que se encontram com restrição até a interligação efetiva dos parques ao sistema de distribuição/transmissão. Esses empreendimentos são provenientes do 2º Leilão de Fontes Alternativas e do 2º e 3º Leilão de Energia de Reserva.

Perfil - A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE [www.ccee.org.br] é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo). A CCEE atua em conjunto com outras instituições e órgãos governamentais que compõem a governança do setor para assegurar um modelo sustentável de energia no país, capaz de estimular o crescimento da economia do Brasil e, ao mesmo tempo, garantir um preço acessível ao consumidor.

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