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07/12/2007 - 08:38

Mercado de segurança eletrônica registra crescimento na Baixada Santista

Um datacenter de imagem, ações diferenciadas de telemarketing e uma política de treinamento e desenvolvimento educacional para a clientela estão entre as ações apontadas pelos principais distribuidores de segurança eletrônica da Baixada Santista que, na média, estão contabilizando um crescimento em torno de 30% ao ano. Automatizando portões, instalando sistemas na área de telefonia, interfonia e cabeação ou instalando sofisticados sistemas de CFTV - Circuito Fechado de Televisão -, o segmento deve fechar o ano com um faturamento de aproximadamente R$ 5 milhões se contabilizarmos os resultados de apenas três das mais significativas empresas da região, a PPA Santos/Casa do Instalador, a Intersat e a Digissel.

José Rubens de Almeida, diretor da PPA Santos/Casa do Instalador, que está há sete anos no mercado local, é quem arrisca esse número, com estimativas extra-oficiais, mas considera muito difícil uma estimativa global de faturamento, uma vez que não se conta com índices oficiais compilados por uma associação, ou qualquer outra fonte oficial de dados. Alcides Nivaldo Peres, diretor geral da Digissel, diz que não informa os números, porque não quer dar “pistas para o concorrente”. Rejane Vizioli Ferrari, diretora da Intersat Comercial Ltda, que está há mais de 20 anos na região, também não considera interessante fornecer dados de faturamento. “O que importa – explica – é que, no geral, o mercado está crescendo”.

CFTV - Todos são unânimes em colocar o sistema de CFTV como o grande responsável pelo aumento de vendas no setor. Na PPA Santos/Casa do Instalador, por exemplo, Almeida diz que há dois anos essa área de produtos respondia apenas por 5 a 10% do faturamento, enquanto hoje já é responsável por aproximadamente 30%. Na Intersat não é diferente, embora as origens da empresa estejam ligadas ao mercado de instalação de antenas, hoje CFTV responde por quase 60% das vendas.

Problemas e estratégias - Inadimplência foi uma das principais dificuldades apontadas por todos os entrevistados e embora o principal problema seja o mesmo, as estratégias comerciais são completamente distintas. Enquanto a PPA Santos/Casa do Instalador criou recentemente um Centro de Treinamento em Segurança Eletrônica como forma de ampliar o nível de capacitação e o número de profissionais da área, uma vez que ele não vende para o consumidor final, a Intersat aposta no telefone e sistema de sorteios para atrair novos revendedores e fidelizar os já existentes. Vizioli diz que de alguns anos para cá tirou funcionários do balcão para colocá-los no telefone, mantendo contato permanente com os clientes cadastrados, no sentido de verificar o que estão precisando e enviar via motoboy ou abrindo novos contatos via lista telefônica com os clientes que ainda não tem cadastro, visitando-os e trazendo-os para dentro da empresa.

A Digissel, no entanto, diz que não precisa realizar ações comerciais uma vez que os clientes se dirigem automaticamente para a loja e a PPA Santos/Casa do Instalador tem investido também em buscar novas formas de financiamento para os seus clientes, em alguns casos conseguindo até um parcelamento de 12 vezes. “Tive o exemplo na indústria automobilística. Nunca se vendeu tanto carro como no ano passado, após a dilatação do prazo de financiamento. A prestação passou a caber no bolso do consumidor”, finaliza Almeida.

Digissel – Av. Senador Feijó, 673 – telefone (13)3223-4160 | Intersat – Rua Bernardo Browne, 113 –telefone (13)3278-2800 | PPA Santos/Casa do Instalador – Rua Campos Sales, 146 – telefone (13)3223-6262

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