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20/02/2014 - 07:45

Profissional de moda precisa ter sólida formação cultural


Constanza Pascolato, João Braga e Fause Haten falam sobre a importância da formação cultural para o profissional, já que a moda é a representação do comportamento social.

A cultura é a base do processo criativo. Por isso, o profissional de moda deve ter uma sólida formação cultural. “A moda é a representação do comportamento social em determinado momento. E comportamento é o retrato de uma cultura”, afirma Constanza Pascolato, que participou do Debate Moda: Personalidades e Tendências, realizado pela Faculdade Santa Marcelina – FASM. “Uma juventude bem informada e disciplinada estará mais bem preparada para a competividade que se vive hoje no mercado”, avalia. “As ideias valem cada vez mais”.

João Braga e Fause Haten, que também participaram do debate, compartilham da visão de Constanza. “As tendências devem ser entendidas como macro, de maneira ampla, mundial. O profissional bem preparado consegue dialogar com os estilos sem copiá-los, desenvolvendo uma identidade própria”, aponta Braga.

“A moda virou um monte de regras, que não tem nada de novo. A salvação, a virada, está na mão dos jovens, que farão moda daqui a dez anos”, acredita Haten. “Hoje a moda faz as pessoas serem iguais, quando o seu verdadeiro propósito deveria ser dar condições iguais para que as pessoas sejam diferentes”, pondera.

No embate entre vanguarda e comercial, a chave, para Constanza, está nos nichos de trabalho e no serviço, com o objetivo de atender desejos que não são somente abstratos. “Estamos enfrentando um mercado hiper saturado, então por que não pensar em diferentes nichos, como plus size, os diversos públicos jovens, esportistas, idosos… Estaremos prestando serviço e ocupando novos espaços, com ideias novas e frescas”, coloca.

Haten destaca também a importância do domínio da técnica, que dá ao professional liberdade para exercer a criatividade. “Se você domina a técnica, é livre para executar sua ideia sem passar pela interferência de mais ninguém”.

Além disso, o mercado não se restringe à criação. Desde o surgimento das grandes marcas de varejo e magazines, e agora com a chegada de marcas internacionais que começam a produzir no Brasil, há uma demanda crescente por profissionais com boa formação técnica, que se dedicam à execução e à produção.

João Braga, que também é professor do curso de Moda da FASM, destacou as diversas áreas de atuação na área. O estilismo é sempre o mais lembrado, uma área voltada à criação e muito envolvida pelo glamour. Mas há outras funções como o modelista (que materializa a criação), o desenhista de estamparia ou estampador, o figurinista, o consultor de imagem, o fotógrafo de moda, o designer de calçados e joias, o maquiador, para citar algumas delas.

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