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07/12/2007 - 08:48

Sinaval apresenta balanço de 2007 e homenageia personalidades que contribuíram para o setor


O Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) realizou no dia 6 de dezembro (quinta-feira), no Iate Clube do Rio de Janeiro, Urca, a solenidade de apresentação do balanço do ano de 2007 e em seguida com presença maciça de empresários, políticos, imprensa e autoridades em geral, aconteceu homenagem às personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do setor naval e offshore.

“O ano de 2007 marca a fase da consolidação da Indústria de Construção Naval Brasileira, a consolidação tem como marcos as encomendas dos navios de grande porte, petroleiros e porta-contêneires, a entrega de duas grandes plataformas e a encomenda de outras duas” disse o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha.

As homenagens – 31 personalidades foram homenageadas pelo Sinaval, por suas contribuições ao setor: Guido Mantega; José Sergio Gabrielli de Azevedo; José Eduardo Dutra; Sergio Machado; Luciano Coutinho; Paulo Roberto Costa; Manoel Ribeiro Gonçalves; Guilherme Estrella; Augusto Mendonça; Maria das Graças Foster; Ricardo Pessoa; Renato Duque; Carlos Reynaldo Camerato; Nestor Cerveró; Gary Orgeron; Fernando Fialho; Arnaldo Calbucci; Julio Bueno; Waldemiro Arantes; Armando Mariante; Luiz Maurício Portela; Wagner Beittencourt; Luis Rebello Neto; Almir Barbassa; Fabio Vasconcelos; Alceu Souza; Sergio Leal; Luis Henrique Moreira Ferreira; Reinaldo Pinto dos Santos, Gil Bezerra e Paulo Cesar Chafic Haddad.

O Balanço.: 2007 é o ano que marca a consolidação da indústria brasileira de construção naval: • Carteira de encomendas dos estaleiros com navios de grande porte: Estaleiro Eisa (RJ) - 06 porta-conteineres e 10 petroleiros (PDVSA) | Estaleiro Rio Naval (RJ) - 09 Petroleiros (Transpetro) | Estaleiro Atlântico Sul(PE) - 10 petroleiros (Transpetro) | Estaleiro Mauá (RJ) - 04 petroleiros / produtos (Transpetro)

• O setor de construção naval está consolidado quando no mesmo ano entrega duas plataformas offshore e conquista encomendas para outras duas.

Entregas: Estaleiro Keppel Fels entregou a P-52 | Estaleiro Mauá entregou a P-54

Novas obras: Estaleiro Atlântico Sul conquista P-55 | Estaleiro Keppel Fels conquista a P-56

“Ultrapassamos a etapa da recuperação da indústria naval com a construção de mais de 50 navios de apoio marítimo e várias plataformas de petróleo, desde 1999” , coloca o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha.

Fases estratégicas do desenvolvimento da Indústria Naval brasileira: Recuperação - construção dos navios de apoio marítimo e plataformas | Consolidação - construção de navios petroleiros e porta-conteineres | Expansão - construção de navios para a navegação de longo curso e para exportação.

• Em 2008, continuam a construção de navios de apoio marítimo em estaleiros do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Construção de navios de apoio marítimo: RJ - Estaleiros Aliança e Aker-Promar | SP - Wilson Sons, SC e Navship.

• Os estaleiros do Amazonas e do Pará têm encomendas para atender a demanda do transporte hidroviário - Estaleiros do Norte | Eram | Rio Maguari | Encomendas de barcaças e empurradores para o transporte hidroviário.

• No Nordeste a construção de navios de pesca oceânica e de embarcações para a Marinha Brasileira mantém ocupado um dos mais tradicionais estaleiros brasileiros

O Estaleiro Inace – Ceará | Navios de pesca oceânica (Profrota) | Embarcações militares (Programa de Reaparelhamento da Marinha Brasileira) | Iates ( navegação de lazer – mercado local e internacional).

• Merece destaque o pólo de Construção Naval de Santa Catarina, em Navegantes, no Rio Itajaí, construindo para o mercado interno e exportando ferryboats  para Portugal.

Pólo Naval de de Santa Catarina- Encomendas em carteira: Detroit – 22 rebocadores portuários | TWB – ferry boats para a Bahia e para a Transtejo (Portugal) | Navship – navios de apoio marítimo para a Edison Chouest.

• No Rio Grande do Sul o estaleiro da W Torre está implantando seu dique seco para a construção do casco de  plataformas semi-submersíveis. Existe um impacto nacional da construção naval nas diversas regiões, levando oportunidades a várias comunidades.

Pólos regionais de Construção Naval: Norte – Amazonas e Pará | Nordeste – Ceará e Pernambuco | Sudeste- Rio de Janeiro e São Paulo | Sul – Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

• Em 2006 e 2007 os estaleiros brasileiros concluíram e entregaram mais de 36 navios e plataformas de petróleo.

2006: 25 embarcações concluídas e entregues - 11 navios de apoio marítimo; 07 de cabotagem; 04 de navegação fluvial e de travessia; 01 de pesca; 02 de outros tipos.

2007: 11 embarcações concluídas e entregues - 08 navios de apoio marítimo; 01 navio de travessia interior; 02 plataformas de petróleo offshore.

“O apoio do Governo Federal viabilizou a consolidação da indústria. Recursos do Fundo de Marinha Mercante (FMM) garantem financiamentos às novas construções”, continua Rocha.

Convenio BNDES – FAT-FMM garante recursos ao financiamento de novos navios. 2008 - Desembolsos em andamento: R$ 500 milhões para navios de apoio marítimo; | R$ 1,9 bilhão para navios mercantes; | R$ 240 milhões para estaleiros; | R$ 50 milhões para embarcações pesqueiras. | Fonte: BNDES e FMM.

• Empresas brasileiras e internacionais investem com recursos próprios e captando financiamentos na implantação e expansão de estaleiros.

O grande capital brasileiro investe: Estaleiro Atlântico Sul (PE) – Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, PJMR. | Estaleiro Rio Naval (RJ) – MPE | Estaleiro Rio Grande (RS) – Wtorre | Estaleiro Aliança (RJ) – CBO / Grupo Fischer | Estaleiro Wilson, Sons (SP) – Wilson, Sons.

O capital international investe: Estaleiro Brasfels (RJ) - Keppel Fels. | Estaleiro Aker Quissamã (RJ) – Aker Yards | Navship (SC) – Edison Chouest | Jurong – (RJ e RS)

• O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconhece que o investimento na indústria naval qualifica o trabalhador, e declara: “O investimento na indústria naval dinamiza a economia regional e qualifica o trabalhador”.

• O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, vê contribuição do setor da construção naval para o desenvolvimento sustentável, e diz: “Crescimento econômico vigoroso e equilibrado garante a presença do Brasil no mercado mundial”.

• A Ministra Dilma Rousseff aponta a visão sistêmica do Governo para a expansão da construção naval na rede de fornecedores da indústria do petróleo, e observa: “A demanda firme da área de petróleo foi transformada num programa de encomendas e de qualificação de empresas e trabalhadores”.

• O presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli vê no futuro uma indústria naval forte e competitiva, e opina: “Ao perceber que a indústria naval mundial estava no limite da sua capacidade, foi iniciado o programa de encomendas aos estaleiros brasileiros, no primeiro momento através da Petrobras, mas agora o desafio é dar o grande salto em pouco tempo, além de se preparar para caminhar rumo ao mundo onde a competitividade exige requalificação, equipamentos, tecnologia e muita visão para não perder os círculos de atração do setor, para tornar uma verdadeira indústria sustentável”

Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho também observa com veemência: “A Petrobras puxou a agenda de trabalho no primeiro momento, houve ganhos de produtividade no processo, mas para chegar a uma Coréia terá que pisar firme e acelerar, ainda há por construir a cadeia de navipeças brasileira, -fundamental para o desenvolvimento da construção naval e offshore. Pois no contexto da política industrial o presidente da República, Luíz Inácio Lula da Silva, determinou que a indústria naval está na pauta do primeiro momento, portanto, hoje os empresários devem privilegiar a requalificação de mão-de-obra, investir na estrutura, recursos humanos e desenvolvimento da engenharia. O BNDES será sempre parceiro, mas deve descobrir fontes de demanda, linha de produtos e mitigar a natureza cíclica deste mercado a nível mundial”.

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