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22/02/2014 - 03:30

Gestão de risco não faz parte das estratégias das empresas de energia e recursos naturais, aponta KPMG

Apenas dois terços dizem que as considerações de risco foram incorporadas à estratégia da empresa.

As empresas de energia e recursos naturais (ERN) podem estar despreparadas para enfrentar o conjunto de riscos cada vez mais presente no mercado, de acordo com o relatório intitulado “Sem burocracia: transformando a gestão de risco nas empresas de energia e recursos naturais” (do original, em inglês, No paper chase: transforming risk management at energy and natural resources companies). O levantamento foi feito pela KPMG em parceria com a Economist Intelligence Unit, com mais de 1.100 entrevistados de todo o mundo das áreas de risco, compliance, administração geral e financeira.

"Os dados da pesquisa mostram claramente que as empresas de ERN precisam, em caráter de urgência, voltar a focar os pontos fundamentais e repensar o que elas esperam alcançar por meio de seus programas de risco caso pretendam acompanhar a rápida transformação do ambiente em que operam hoje. A gestão desses riscos não está progredindo na mesma velocidade em que as ameaças enfrentadas pelas empresas, e estas, por sua vez, correm o risco de ficar abaixo das expectativas em áreas importantes", afirma o sócio da KPMG no Brasil, Martiniano Lopes.

A pesquisa apontou que as empresas de ERN já estão começando a ficar para trás. Menos de dois terços dos respondentes disseram que "geralmente" ou "constantemente" incorporam a gestão de risco em suas decisões de planejamento estratégico; somente 14% deles afirmaram que possuíam uma declaração de risco formal; quase metade admitiu não estar realizando anualmente uma avaliação de risco; e mais de um terço disse que sua área de gestão de risco se baseia em uma autoavaliação realizada pelas unidades de negócio, e não por uma área de risco centralizada.

"As empresas de petróleo e gás sempre investiram em atividades de gestão de risco para abordar as ameaças específicas à área, tais como riscos de exploração, de produção e financeiros. O desafio consiste em como integrar todas essas iniciativas a uma estrutura comum para ter certeza de que o conselho de administração e a alta administração sejam informados sobre os principais riscos e os planos de mitigação, visando reforçar a tomada de decisão", afirma Lopes.

Instabilidade política é o maior desafio -De acordo com o relatório, mais de dois terços (69%) das empresas de ERN que responderam à pesquisa veem a instabilidade geopolítica como a maior ameaça ao setor. O segundo item mais citado (53%) foi a pressão regulatória. A incerteza regulatória é particularmente desfavorável para aquelas empresas de ERN que estão aventurando-se em novos países ou em regiões instáveis.

Um dos maiores obstáculos pela desaceleração das áreas e dos recursos de gestão de risco dentro do setor de ERN se reduz à falta do consenso entre o conselho de administração e os executivos em relação aos objetivos de seu programa e ao retorno sobre seus investimentos. De acordo com os dados, quase um quarto das empresas do setor não possui nenhum recurso para mensurar o retorno sobre o seu investimento em gestão de risco.

"O cerne do problema é que até mesmo as grandes empresas abordam e avaliam riscos de maneira muito simples. A maneira pela qual elas abordam e avaliam os riscos não é conectada às finanças e às metas operacionais da realidade do grupo", finaliza.

A pesquisa pode ser acessada através do link: "No paper chase: Transforming risk management at energy and natural resources companies (Sem burocracia: Transformando a gestão de risco em empresas de energia e recursos naturais)" .

Instituto Global de Energia da KPMG Latam -Em função da importância que o setor de Energia tem ganhado nos últimos anos, a KPMG reformulou a atuação do Instituto Global de Energia que agora terá como foco a América Latina. Além disso, a empresa criou dois novos institutos: Mineração e de Produtos Químicos. Os Institutos Globais de Energia da KPMG, que já reúnem 26 mil membros em todo o mundo, fornecem dados de profundidade sobre questões atuais do setor e que estão sendo discutidas no mundo inteiro.

O Instituto de Energia KPMG Latam é dedicado a ajudar as organizações e partes interessadas a identificar e compreender as novas tendências, riscos e oportunidades do setor de energia na América Latina. Isso é feito por meio da criação de fóruns exclusivos para troca de ideias, compartilhamento de práticas de liderança e informação sobre os principais acontecimentos. Como resultado disso, diretores executivos, gerentes de empresas, líderes setoriais, funcionários do governo, acadêmicos, entre outros, têm acesso a conteúdos especializados do setor disponíveis em pesquisas, webcasts, conferências e eventos regionais e que podem ser úteis na tomada de decisão. Nessa plataforma mundial de compartilhamento de informações, estão disponibilizadas questões relacionadas à energia alternativa e renovável, à sustentabilidade, impactos na regulação, práticas de liderança e gestão de oportunidade no setor de Energia (Óleo e gás e Energia elétrica) na América Latina.

Perfil- A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory presente em 152 países, com 145.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative ("KPMG International"), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.

No Brasil, a empresa tem aproximadamente quatro mil profissionais distribuídos em 21 cidades de 12 Estados e Distrito Federal. |Site: kpmg.com/BR

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