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26/02/2014 - 08:02

Dificuldade de diagnóstico precoce de HIV prejudica controle da doença

Profissionais de saúde ganham suporte online para identificar também outras DST’s, especialmente durante o período de Carnaval.

Segundo o Boletim Epidemiológico HIV - AIDS de 2013, divulgado pelo Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos, a taxa de detecção de AIDS no Brasil sofreu uma elevação de cerca de 2%. No entanto, observam-se diferenças significativas entre as cinco regiões. No período de 2003 a 2012, dentre as cinco regiões do país, observa-se uma diminuição de 18,6% na taxa de detecção na Região Sudeste e 0,3% na Sul, enquanto nas demais regiões observa-se um aumento, sendo de 92,7% na Região Norte, 62,6% na Nordeste e 6,0% na Centro-Oeste. Dentre as Unidades da Federação, destacam-se as maiores taxas de detecção de casos de aids no Rio Grande do sul (41,4), Santa Catarina (33,5), Amazonas (29,2) e Rio de Janeiro (28,7).

A infecção primária pelo HIV é sintomática na maioria dos casos, mas os sintomas são fáceis de passarem despercebidos. Em um estudo de corte somente um quarto dos pacientes que se apresentaram com estes sintomas foram diagnosticados corretamente em centros de atenção primária nos EUA e no Reino Unido, segundo o módulo “Testing for HIV in general Practice”, da ferramenta educacional BMJ Learning. A infecção pode passar despercebida porque os sintomas são transientes, muitas vezes durando apenas uma ou duas semanas e tendem a apresentar características similares a infecções mais comuns e corriqueiras. A falha em não se estabelecer uma história sobre riscos de exposição ao HIV, a relutância em não pedir os devidos exames e a falta de conhecimento sobre as limitações destes exames na fase aguda também contribuem para o diagnostico tardio. Diagnósticos tardios são associados à alta mortalidade e morbidade e também contribuem para o aumento dos custos do tratamento.

“Ampliar a detecção precoce do HIV e de outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) é de extrema importância para o controle da doença, pois neste estágio o paciente geralmente apresenta uma elevada titulação viral e está em uma categoria de risco para a transmissão do vírus elevado através do contato sexual”, diz dr. Ricardo Cypreste, médico especialista em medicina da família e representante no Brasil do BMJ, editora do British Medical Journal. Algumas DSTs não apresentam sintomas, tanto no homem quanto na mulher. A importância do conhecimento sobre DSTs do profissional da saúde é extremamente relevante para que o manejo de seus pacientes seja eficaz, rápido e que melhore a qualidade de vida de seus pacientes e interrompa a cadeia de transmissão dessas doenças. As DSTs mais comuns são a gonorreia e a sífilis, sua prevenção na população é através do uso do preservativo, e o profissional da saúde deve saber como abordar este assunto com seus pacientes para que possamos interromper a transmissão das mesmas.

O Ministério da Saúde disponibiliza para os pacientes atendimento e tratamento gratuitos e para o profissional da saúde a BMJ, através de suas ferramentas BMJ Learning e Best Practice disponibiliza educação continuada sobre estas doenças, também uma cortesia do Ministério da Saúde”.

Especialmente neste momento pré-carnaval, período quando o consumo de álcool e outras drogas podem comprometer o julgamento ampliando comportamentos de risco e consequentemente a vulnerabilidade às DST’s, é de extrema importância que médicos, outros profissionais da saúde e sociedade tenham mais informações sobre o tema, evitando novas infecções e tratando corretamente os casos identificados. As DSTs estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. Entre suas consequências estão a infertilidade feminina e masculina, a evolução para doenças inflamatórias com maior risco de complicações com alto prejuízo a saúde, a transmissão de mãe para o filho e aumento do risco para a infecção pelo HIV.

Para a sociedade as informações disponíveis em [www.aids.gov.br] podem dar um panorama sobre a evolução da doença. Para médicos a empresa multinacional BMJ, uma das mais importantes na área de educação médica, preparou um conteúdo especial e gratuito sobre HIV e DSTs, que pode ser acessado online por meio do programa BMJ Learning. Médicos, enfermeiros e demais profissionais da área podem também pesquisar entre diversos estudos mundiais – traduzidos ao português – por meio do BMJ Best Practice, outro programa gratuito da empresa.

Estas ferramentas de educação médica virtuais estão abertas aos profissionais da saúde brasileiros pelo site “Saúde Baseada em Evidência”, do Ministério da Saúde, http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos ou por meio do site [www.learing.bmj.com ou www.bestpractice.com.br], sendo necessário somente o cadastro por meio do número do registro profissional.

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