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27/02/2014 - 10:19

Rolls-Royce revela próximas gerações de motores


Novos equipamentos prometem melhor desempenho e redução nas emissões de poluentes.

A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, presente no Brasil há 55 anos, revelou detalhes da sua próxima geração de motores, que deve estar pronta dentro de dez anos, exibindo uma série de inovações tecnológica projetadas para transformar e aprimorar desempenho.

O Grupo britânico construiu uma posição de liderança tecnológica com os motores Trent. O XWB, o mais recente deles, é hoje o mais eficiente motor em serviço. Os equipamentos da família Trent ainda continuarão no mercado por décadas. Atualmente, são 2.500 em serviço e mais de 2.500 encomendados.

O Grupo inova continuamente e, como parte desse processo, está apostando no sucesso da família Trent, para lançar duas novas gerações de design de motores.

O Advance, o primeiro dessa nova geração, reduzirá a queima de combustível e as emissões de CO2 em pelo menos 20% quando comparado à primeira geração do motor Trent e deve ficar pronto até o final desta década. Já o UltraFan™, um sistema de hélices variáveis, é baseado em uma tecnologia que poderá entrar em serviço até 2025, levando para até 25% o índice de redução da queima de combustível e emissões em relação a outros motores similares.

O presidente da Rolls-Royce para a América do Sul, Francisco Itzaina, explicou que os novos designs de motores são frutos da implementação de contínuos programas de tecnologia. Ainda de acordo com o executivo, os equipamentos são projetados para fornecer aos clientes de aviação exatamente o que eles necessitam: maior eficiência no consumo de combustível, confiabilidade e desempenho ambiental.

“Como inovadores, não podemos nunca estagnar nosso trabalho, mesmo quando temos a liderança do mercado. Nossos horizontes se expandiram ao longo das décadas e acumulamos uma série de tecnologias para atender as necessidades dos nossos clientes. Estou certo de que nossa estratégia de novas gerações nos auxiliará a impulsionar o futuro global da aviação”, acrescentou Itzaina.

Ambos os projetos são resultado de um forte investimento em pesquisa e desenvolvimento, de aproximadamente R$ 3,9 bilhões* por ano, que a Rolls-Royce faz em seus negócios aeroespaciais e não aeroespaciais.

Os designs contarão com o melhor da arquitetura e tecnologia, todos em um estágio avançado de desenvolvimento, que incluem: .A nova estrutura central do motor – entregar o máximo de eficiência na queima de combustível e redução de emissões.

. Sistema Fan CTi - pás de carbono/titânio e uma cobertura de composto que reduz o peso em até 1.500lb por aeronave, o equivalente a carregar mais sete passageiros sem custos.

. Avançados compósitos de matriz de cerâmica – componentes resistentes ao calor que operam mais efetivamente em turbinas com altas temperaturas.

. O design de hélices variáveis do UltraFan™, vai fornecer um aumento eficiente na potência do empuxo e na alta da taxa de derivação para os motores no futuro.

Além disso, a Rolls-Royce desenvolveu e testou tecnologias para apoiar o conceito de motor Rotor Aberto e está preparada para amadurecê-los, caso haja uma demanda do mercado para o produto.

Perfil- Advance e UltraFan™ são os nomes dos designs em desenvolvimento. Seguindo a tradição da Rolls-Royce, os nomes de família para esses motores serão anunciados no tempo apropriado.

A visão da Rolls-Royce é criar a melhor energia para um mundo em mudança por meio de seus dois principais segmentos, Aeroespacial e Naval & Sistemas Industriais de Energia (MIPS, na sigla em inglês). Eles têm o papel fundamental em nossa estratégia de ir ao mercado por meio de duas fortes plataformas tecnológicas: as turbinas a gás e os motores alternativos para uso em terra, mar e ar.

A divisão Aeroespacial é composta pelos departamentos de Aviação Civil e de Aviação de Defesa (militar). Já o MIPS é composto pelas divisões Naval, Energia, Nuclear e Sistemas de Energia. Sistemas de Energia inclui a posse de 50% da Rolls-Royce Power Systems (RRPS), uma joint venture com a Daimler AG, que se consolidou nos resultados do Grupo pela primeira vez em 2013.

Como resultado dessa estratégia, a empresa tem atualmente uma ampla base de clientes que inclui mais de 380 companhias aéreas, 160 forças armadas, 4.000 clientes do setor naval, incluindo 70 marinhas de guerra e 1.600 de energia nuclear, em aproximadamente 120 países.

A receita global de 2013 foi de cerca de R$ 60 bilhões*, metade proveniente do fornecimento de serviços. Já carteira de encomendas firmes e anunciadas ficou em aproximadamente R$ 279 bilhões* em 31 de dezembro de 2013.

A Rolls-Royce emprega mais de 55.000 funcionários em escritórios, fábricas e centros de serviço em mais de 45 países, entre eles o Brasil. Desses, mais de 17.000 são engenheiros.

Em 2013, a Rolls-Royce investiu cerca de R$ 4,3 bilhões* em pesquisa e desenvolvimento. O Grupo também dá suporte a uma rede global de 29 Centros Universitários de Tecnologia, que conectam os engenheiros da empresa com a vanguarda da pesquisa científica.

O Grupo possui forte compromisso com o recrutamento de jovens aprendizes e com a capacitação de funcionários para desenvolvimento profissional. Em 2013 empregamos 379 graduados e 288 aprendizes de nossos programas em todo o mundo. |* Taxa de câmbio presumida: £ 1.00 = R$ 3,90.

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