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01/03/2014 - 06:49

CSN: segmento de mineração sustenta resultado, aponta BB Investimentos


De acordo com Victor Penna, analista do BB Investimentos, o quarto trimestre de 2013, a CSN apresentou um resultado sustentado pelo segmento de mineração, não só pelo maior volume de vendas e preço médio, mas também pelo recebimento de uma receita não recorrente de indenização de seguro no valor de R$ 323 milhões (líquido). No acumulado do ano, entretanto, a evolução no segmento de siderurgia foi positiva e companhia também conseguiu reportar incremento nas margens desta unidade. Outro ponto positivo foi a cisão parcial da Transnordestina no balanço da siderúrgica, que levou a uma redução na dívida líquida de R$ 2,1 bilhões, com índice sobre o Ebitda ajustado caindo para 2,9x (versus 3,6x no 3T13). Os riscos no curto prazo continuam em função do impasse com relação aos sócios na Namisa, cuja saída dos mesmos ainda não foi definida.

Sazonalidade prejudica desempenho das vendas de siderurgia - “No quarto trimestre de 2013 o volume de vendas de aço foi 5,4% inferior ao do trimestre anterior, devido ao recuo no mercado interno (-9,3%) diante de um período sazonalmente mais fraco, parcialmente compensado pelo maior volume exportado (+7,6%). As quedas ficaram em 7,6% nos volumes de laminados a quente, 17,2% em laminados a frio e 4,1% em zincados. Entretanto, o leve aumento no preço médio praticado e a desvalorização cambial resultaram em uma receita líquida para o segmento de siderurgia de R$ 3,1 bilhões, queda de 3,0% sobre o 3T13. Em 2013, a receita avançou 14,7% sobre o ano anterior, basicamente em função dos maiores volumes vendidos (+4,9%) e preço médio praticado (+10,6% no MI e +5,5% no ME)”, informou Penna.

Mineração: nova elevação no desempenho de vendas - “Continuando o movimento de recuperação em relação ao primeiro semestre, a CSN reportou um volume de vendas de 7,8 milhões de toneladas (+1,3% T/T). Considerando os 60% de participação na Namisa, as vendas apenas da CSN registraram avanço de 5,2%. No período, a elevação do preço do insumo e a alta do dólar impulsionaram ainda mais esse resultado que, somado a um recebimento não recorrente de indenização de seguro por lucros cessantes (R$ 323 milhões), a receita líquida de mineração totalizou R$ 1,9 bilhão (+16,6% T/T). No acumulado do ano, as vendas se mantiveram estáveis mas a elevação no preço médio resultaram em um faturamento 16,4% superior em relação a 2012”, destacou o executivo.

Custos e Despesas Operacionais - “No período, os custos com siderurgia acompanharam o menor volume de vendas e recuaram 3,4% T/T, enquanto os com mineração avançaram 14,3% no mesmo comparativo (inferior ao crescimento da receita). Já as despesas com vendas, gerais e administrativas acompanharam o avançaram 12,7% T/T, levando a CSN a encerrar o período com um Ebitda ajustado de R$ 1,75 bilhão e margem de 32%. Enquanto o Ebitda da unidade de siderurgia recou 5,5% T/T, o de mineração registrou avanço de 17,2% no mesmo comparativo, representando 58% do Ebitda total consolidado (53% no 3T13)”, continuou.

Resultado financeiro e lucro líquido - “O resultado financeiro da companhia foi negativo em R$ 929 milhões, montante 56% superior ao do 3T13, em função do efeito de juros sobre os débitos relacionados ao REFIS, além maiores encargos de empréstimos e financiamentos. Com isso, a CSN encerrou o trimestre com prejuízo líquido de R$ 487 milhões versus lucro de R$ 503 milhões no 3T13”, concluiu o analista.

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