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01/03/2014 - 07:20

BNDES tem lucro líquido de R$ 8,150 bilhões em 2013

Inadimplência atinge a menor taxa histórica, de 0,01%.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou um lucro líquido de R$ 8,150 bilhões no exercício de 2013, valor semelhante ao do exercício anterior, quando o Banco obteve lucro líquido de R$ 8,126 bilhões*. Os resultados do balanço do ano passado também mostram melhora em outros indicadores relevantes, com destaque para a redução do nível de inadimplência, que atingiu a mais baixa taxa histórica do Banco, e para a melhora na provisão para risco de crédito.

De acordo com comunicado do Banco, o desempenho expressivo do Sistema BNDES se mantém, a exemplo dos outros anos, em meio a um processo de redução de spreads cobrados pelo BNDES, em linha com o esforço do Governo Federal de estimular o investimento produtivo, e num momento desfavorável do mercado de capitais.

“O bom resultado de 2013 foi assegurado por uma significativa melhora no desempenho da Finame, que compensou oscilações dos resultados das operações próprias do BNDES e da BNDESpar. Com efeito, a Finame contribuiu com R$ 1,538 bilhão do resultado de 2013, um aumento de R$ 710 milhões em relação ao de 2012. A principal razão para este aumento foi a provisão para risco de crédito, que totalizou uma receita de R$ 761 milhões ante R$ 45 milhões em 2012”,destacou o BNDES.

As operações próprias do BNDES contribuíram com R$ 4,894 bilhões (60,1%) deste resultado, ante R$ 5,393 bilhões no exercício de 2012, devido ao menor resultado de intermediação financeira, em função da queda dos spreads cobrados pelo Banco.

Apesar do momento desfavorável do mercado de capitais, as operações de renda variável também contribuíram para o lucro do exercício. A contribuição da BNDESpar foi R$ 1,712 bilhão, ligeiramente inferior ao número de 2012 (R$ 1,910 bilhão). Um dos fatores que explicam esta redução é o menor volume de desinvestimentos, dado o momento de baixas cotações.

Inadimplência – A inadimplência do Sistema BNDES caiu, atingindo o percentual de 0,01% em 31 de dezembro de 2013, sua menor taxa histórica. Em setembro de 2013, a inadimplência do BNDES estava em 0,02% e em 31 de dezembro de 2012, em 0,06%.

“A baixa inadimplência reflete a boa gestão, a qualidade da carteira de crédito e repasses e a consistência das políticas operacionais do BNDES. A título de comparação, a taxa de inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (SFN) foi de 3% em 2013”, informou.

O baixo volume de renegociações realizadas pelo BNDES durante o exercício de 2013, que equivale a 1,2% da carteira em 31 de dezembro, é mais um indicador que confirma esta qualidade.

Posição financeira - O patrimônio líquido (PL) do Sistema BNDES aumentou, totalizando R$ 60,626 bilhões em 2013. Em 31 de dezembro de 2012, o PL era de R$ 49,993 bilhões*. Com a elevação do PL, o patrimônio de referência (PR) do Banco atingiu R$ 108,669 bilhões, acima dos R$ 102,868 bilhões obtidos em 30 de setembro de 2013 e dos R$ 89,598 bilhões em 31 de dezembro de 2012. O crescimento do PL e do PR em relação a 2012, conforme já divulgado anteriormente, deveu-se, principalmente, à captação de R$ 15 bilhões do Tesouro Nacional, classificada como instrumento elegível a capital principal nos termos da Resolução CMN 4.192/13.

O índice de adequação de capital (Índice da Basiléia) registrado pelo BNDES foi de 19,2%, superior aos 11% exigidos pelo Banco Central, aos 17,7% registrados no balanço de setembro de 2013 e aos 15,4% de 2012.

“Os ativos totais do Sistema BNDES somaram R$ 782,0 bilhões em 31 de dezembro de 2013, apresentando crescimento robusto de R$ 66,5 bilhões em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2012. O saldo da carteira de crédito e repasse, líquido de provisão para risco de crédito, atingiu R$ 565,2 bilhões em 31 de dezembro de 2013, dos quais 80,8% correspondiam a créditos de longo prazo”, ressaltou o comunicado.

“* Os valores originalmente divulgados em 2012, conforme requerido pelas normas de contabilidade, foram ajustados para fins de comparação, visando refletir o impacto de pronunciamento contábil que entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2013, conforme detalhado na nota explicativa 4.11 das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013”, concluiu o Banco.

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