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08/03/2014 - 08:46

10ª Quinzena / 50 anos do Golpe de 64

Zuenir Ventura, Ivo Herzog, Cid Benjamin, Jorge Mautner, Jards Macalé, Vladimir Palmeira, entre outros, conversam com o público sobre os mais diversos temas relacionados com o Golpe de 64.

Exposição Resistir é Preciso -A exposição Resistir é Preciso fica em cartaz até 28 de abril e marca os 50 anos da ditadura militar no Brasil (1964-1985). Idealizada pelo Instituto Vladimir Herzog, destaca a luta incessante de intelectuais, artistas, jornalistas, sindicatos, estudantes e diversos setores da sociedade civil pelo restabelecimento da democracia no país, que aconteceu a partir de 1985 com a eleição indireta de Tancredo Neves. Expõe um expressivo conjunto de obras de arte e documentos históricos que apresentam a militância dos artistas denunciando abusos e crimes da ditadura e ainda as imagens dos fotojornalistas Luis Humberto e Orlando Brito, que têm uma participação importante nos registros da história do país. Curadoria de Fábio Magalhães., aberta de quarta a segunda, das 09h às 21h.

10ª Quinzena / 50 anos do Golpe de 64, entre os dias 19 e 31 de março, às 18h30, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro. Entrada Franca – senhas distribuídas 1h antes do evento. Uma realização do Banco do Brasil e Livraria Travessa.

Programação: dia 19 (quarta) - O caso Vladimir Herzog. Zuenir Ventura e Ivo Herzog, com mediação de Kennedy Alencar (CBN). Ivo, como filho, e Zuenir como colega de trabalho e amigo, vão revelar um pouco desse Vlado, pai exemplar, por um lado, e jornalista brilhante, por outro e de como seu assassinato nos porões da ditadura o fez um mártir da abertura.

Dia 20 (quinta_ - A Imprensa e a Ditadura. Aluízio Maranhão e Ricardo Balthazar. Aluízio, do jornal O Globo, e Ricardo, da Folha de São Paulo, examinarão como a grande imprensa se portou antes, durante e depois do golpe militar, até o inicio do governo Figueiredo.

Dia 21 (sexta) -No centro da engrenagem: tortura na Ditadura. Mariana Joffily e Cid Benjamin. Neste dia Mariana descreverá como foram montados a Operação Bandeirantes e o DOI-CODI, descrevendo seus métodos de interrogatório e práticas de tortura. Já Cid falará do ponto de vista do torturado, suas dores, angústias e esperanças.

Mariana Joffily autografará seu livro “No centro da engrenagem: os interrogatórios na Operação Bandeirante e no DOI de São Paulo”. Cid Benjamin autografará seu livro “Gracias a la vida: memórias de um militante”.

Dia 24 (segunda)- MPB e a Ditadura: Jorge Mautner e Jards Macalé. Mautner e Macalé conversarão sobre como era compor músicas tendo nos calcanhares a censura. Falarão Tb sobre suas experiências no exílio.

Dia 26 (quarta) - Futebol e Ditadura: que jogada foi essa? Afonsinho e João Máximo. Afonsinho, grande meio-campo do Botafogo, nos dirá como era o ambiente nas quatro linhas antes e depois do golpe e João analisará como o regime militar aproveitou o tri campeonato no México para o ufanismo nos nãos de chumbo.

Dia 27 (quinta) - As universidade e o regime militar. Rodrigo Patto Sá Motta e Maria Celina D’Araújo. Os professores Rodrigo Patto e Maria Celina debaterão, a partir do livro As universidades e o regime militar, o tema das políticas da ditadura para o ensino superior, que foram construídas com base na combinação entre iniciativas repressivas e projetos modernizadores autoritários. Neste dia Rodrigo Patto autografará seus livros “As universidades e o regime militar” e “A ditadura que mudou o Brasil: 50 anos do golpe de 1964”.

Dia 28 (sexta) - Arte e Pop em 1964: Ana Maria Bahiana e Arthur Dapieve. Ana Maria e Dapieve analisarão o ambiente cultural efervescente dos anos 60 no Brasil e no resto do mundo e o impacto das perseguições aos artistas a partir do golpe, até o endurecimento total do regime com o AI-5. Neste dia Ana Maria Bahiana autografará seu livro “Almanaque de 1964: fatos, histórias e curiosidades de um ano que mudou tudo”

Dia 29 (sábado) - O governo Jango e o golpe de 64: Jorge Ferreira e Carlos Chagas. O professor Jorge e o jornalista Carlos examinarão se o golpe de 64 era inevitável e porque Jango não resistiu. Outro ponto é saber qual a real participação dos Estados Unidos no movimento militar e se João Goulart morreu de morte natural ou foi envenenado. Neste dia Carlos Chagas autografará seu livro “Ditadura militar e os golpes dentro dos golpes 1964 a 1969”. Neste dia Jorge Ferreira (autor) e a professora Ângela de Castro Gomes ( co-autora) autografarão o livro “1964 o golpe que derrubou um presidente, pois fim ao regime democrático e instituiu a ditadura no Brasil”.

Dia 31 (segunda) - Por que a esquerda faltou ao combate no dia 31? Vladimir Palmeira e Daniel Aarão Reis. Na última palestra do ciclo, Vladimir e Daniel examinarão as circunstâncias, questões e controvérsias a respeito da vitória fulminante do golpe e da derrota das esquerdas. Neste dia Daniel Aarão Reis autografará seus livros “Ditadura e democracia no Brasil: do golpe de 1964 a Constituição de 1988” e “Ditadura que mudou o Brasil: 50 anos do golpe de 1964”.

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