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11/03/2014 - 07:43

Março verde: campanha visa disseminar a garantia educação para jovens, adultos e idosos

Projeto intitulado Março Verde foi lançado pelo PET Pedagogia da UFSC e pelo Fórum de Educação de Jovens e Adultos de Santa Catarina, sob coordenação da professora Maria Hermínia Laffin.

A educação é um direito constitucional para todos, mas que muitas vezes não é garantido, precisando ampliar sua oferta, particularmente na Educação de Jovens e Adultos (a EJA). Para chamar a atenção da sociedade para essa situação foi criado o movimento Março Verde: a garantia ao direito constitucional de educação de jovens, adultos e idosos. O movimento é de criação do Programa de Educação Tutorial do Curso de Pedagogia (PET) da UFSC e do Fórum de Educação de Jovens e Adultos de Santa Catarina, destacando a obrigação da oferta das redes públicas de ensino para essa modalidade educativa, coordenado pela professora Maria Hermínia Lage Fernandes Laffin, do departamento de Ciências da Educação da UFSC.

“A ideia é estimular pessoas que não concluíram a escolarização e que desejem frequentar a escola a buscarem seus direitos, procurando a secretaria de Educação da sua cidade ou a escola mais próxima em seu bairro, no sentido de identificar ou formar turmas para esse atendimento. Para garantir esse direito existe o financiamento para a EJA previsto no FUNDEB, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação”, pontua a coordenadora do projeto, professora Maria Hermínia Lage Fernandes Laffin. “Dados do IBGE exigem um posicionamento político por parte de toda a sociedade para a ampliação dessa oferta por parte das redes públicas de ensino, como a taxa de analfabetismo que desde 2004 apresentava índices decrescentes e voltou a apresentar aumento do analfabetismo 8,7% da população acima de 15 anos sendo identificada como analfabeta (o IBGE considerou como analfabeto um sujeito incapaz de escrever um bilhete simples em seu idioma). O índice mais elevado de analfabetismo foi identificado junto a pessoas adultas e em sua maioria acima de 60 anos e aos residentes na região rural”, completa.

Segundo o IBGE (2012), dos jovens entre 18 e 24 anos de idade, apenas 30,9% informaram que frequentavam escola ou universidade. Desses, 57,6% estavam cursando o ensino fundamental, médio ou outros (que compreende os cursos: pré-vestibular, Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos) e 42,4% estavam cursando cursos de graduação ou pós-graduação. “Desse modo, temos um grande número de jovens, adultos e idosos que não concluíram sua escolarização básica, direito constitucional da população brasileira. Em Santa Catarina, apesar de ter uma queda, ainda contamos com grande número de analfabetos (4,1% da população) e particularmente de sujeitos que não concluíram o ensino fundamental e médio, uma vez que se constata que acima de 15 anos a média de anos de estudos da população gira em torno de 7,9. Logo, muitos estudantes não concluíram o Ensino Fundamental e nem chegaram ao Ensino Médio”, justifica Maria Hermínia.

A campanha está sendo divulgada via mídias sociais, já conta com uma página, https://www.facebook.com/pages/PET-Pedagogia-UFSC/219487858128408?fref=ts e tem como objetivo sensibilizar, além da população, as autoridades responsáveis, para que fomentem, ofereçam e popularizem a EJA, porém, com suas peculiaridades e necessidades. “É preciso pensar e planejar a educação de jovens e adultos, capacitando e incentivando a constituição da docência entre professores da escolarização inicial de jovens e adultos, bem como as particularidades que caracterizam esse trabalho”, explica a professora.

Na sequência, o projeto divulgará a listagem de escolas de Florianópolis e São José que já ofertam a modalidade de ensino e indicam que as redes de outros municípios façam a divulgação de sua oferta e suas escolas.

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