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12/03/2014 - 07:23

Rolls-Royce inaugura Centro de Treinamento Marítimo no Brasil


Centro será o primeiro do Grupo na América do Sul e o terceiro no mundo dedicado a treinamentos de profissionais da indústria offshore. Outros dois estão localizados em Alesund, na Noruega e, em Cingapura.

A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, presente no Brasil há 55 anos, inaugurou no dia 11 de março (terça-feira), em Niterói, seu primeiro centro de treinamento (CT) marítimo no Brasil. A missão do CT é atender os clientes da Rolls-Royce que operam navios de apoio offshore e atuam na exploração de óleo e gás em águas profundas na costa brasileira. O investimento foi de aproximadamente R$ 8,4 milhões.

O CT está localizado junto ao Centro de Serviço Rolls-Royce em Niterói(RJ), e será dedicado a serviços de manutenção, reparo e revisão de marítimos em um terreno de 2.100 metros quadrados.

Parte da Divisão de Serviços Marítimos da Rolls-Royce, o centro oferecerá programas de treinamento para cerca de 750 profissionais por ano. Os primeiros cursos serão direcionados a operações de guincho e de posicionamento dinâmico (DP, na sigla em inglês), que utiliza tecnologia por satélite para controlar o sistema de propulsão da embarcação e mantê-la na posição correta mesmo em condições adversas do mar.

No CT haverá cursos para clientes e operadores de equipamentos e embarcações da Rolls-Royce, e servirá também para a treinar seus engenheiros e assim melhorar a competência e a capacidade na região.

O CT é equipado com simuladores que permitem treinamentos em ambiente ultra realísticos e vão preparar a tripulação para lidar com uma série de cenários que encontrarão no dia a dia. Além das aulas práticas, os alunos terão aulas teóricas de instrução.

Os conceitos do treinamento, materiais do curso e equipamentos têm como base os mesmos oferecidos no CT da Rolls-Royce na Europa, localizados em Alesund, na Noruega. Cursos e simuladores foram desenvolvidos em cooperação com o Centro de Simulação Offshore, também na Noruega, e presentam o que há de mais moderno em tecnologia de simulação.

O CT inicia os treinamentos em abril e contará com instrutores altamente treinados e com vasta experiência no setor.

DOF, CBO, Bravante, Solstad, Edison, Chouest, Siem Offshore, ER Offshore são alguns dos clientes do Grupo que terão profissionais no CT Rolls-Royce.

Francisco Itzaina, presidente da Rolls-Royce na América do Sul, comentou a importância do CT para o país. "Proporcionar treinamento aos clientes no Brasil é fundamental para que possam maximizar o valor e o potencial completo dos equipamentos e sistemas de bordo de navios de alta complexidade que oferecemos", afirmou o executivo.

Itzaína acredita que treinamentos periódicos garantem aos clientes melhor desempenho econômicos e ambiental.

"Conseguir um ótimo desempenho dos mais recentes sistemas de DP e maquinário de convés requer horas de treinamento prático, e fazê-lo em um centro de treinamento seguro e eficaz garante que os membros da tripulação estejam mais bem equipados para enfrentar os desafios reais quando estiverem no mar, muitas vezes em condições adversas. Estamos muito contentes por poder oferecer essa facilidade para nossos clientes em toda a região", acrescentou Paulo Rolim, diretor-geral da Divisão Marítima da Rolls-Royce Brasil.

Os conceitos de treinamento, materiais do curso e equipamentos têm como base os mesmos oferecidos no Centro de Treinamento da Rolls-Royce na Europa, localizado em Ålesund, na Noruega. Os cursos e simuladores foram desenvolvidos em cooperação com o Centro de Simulação Offshore, também na Noruega, e representam o que há de mais moderno em tecnologia de simulação.

O novo centro de treinamento no Brasil faz parte do Centro de Serviços Marítimo e dispõe de um guincho de demonstração em tamanho real na oficina. Os cursos são baseados em uma combinação de aulas teóricas de instrução, exercícios práticos nos simuladores e treinamento de manutenção. Um simulador principal, com duas cadeiras de operador, permite a formação de uma equipe de treinamento interativa com um diversificado leque de opções de planejamento de cenários para testar qualquer nível de habilidade.

Além disso, duas cúpulas simuladoras que proporcionam uma visibilidade de 180º no horizonte estão instaladas para simulações de guincho e são projetadas para que a tripulação aperfeiçoe suas técnicas de operação em ambientes ultrarrealistas. Uma cúpula similar possui um simulador de guindaste.

O Centro de Treinamento também conta com uma sala de aula, além de um segundo espaço que abriga quatro estações de treinamento e cabines de DP, proporcionando uma combinação de treinamentos operacionais e de manutenção.

Sistemas de manutenção e exercícios de busca de avarias formam uma importante parte dos cursos. Instrutores poderão mostrar aos alunos a função dos componentes nas cabines de controle e provocar falhas, fazendo com que os alunos tenham uma experiência prática no diagnóstico e solução de problemas.

E o mais importante: treinamento focado nas necessidades e conhecimento real dos obstáculos em apenas duas semanas.

O Brasil hoje é estratégico com grandes desafios no segmento offshore, e a Rolls-Royce está pronta e com know-how para contribuir nas demandas tecnológicas, disse o presidente global da divisão Offshore da Rolls-Royce, John Knudsen.

A Rolls-Royce está investindo US$ 60 milhões na construção de uma fábrica de propulsores para plataformas de petróleo em Duque de Caxias (RJ). [A unidade será responsável pela montagem e testes de pacotes de turbinas industriais para o segmento]. Com geração de cerca de 100 empregos, a planta começa funcionar em 2015.

Perfil - A visão da Rolls-Royce é criar a melhor energia para um mundo em mudança por meio de seus dois principais segmentos, Aeroespacial e Naval & Sistemas Industriais de Energia (MIPS, na sigla em inglês). Eles têm o papel fundamental em nossa estratégia de ir ao mercado por meio de duas fortes plataformas tecnológicas: as turbinas a gás e os motores alternativos para uso em terra, mar e ar.

A divisão Aeroespacial é composta pelos departamentos de aviação civil e de aviação de defesa (militar). Já o MIPS é composto pelas divisões Naval, Energia, Nuclear e Sistemas de Energia. Sistemas de Energia inclui a posse de 50% da Rolls-Royce Power Systems (RRPS), uma joint venture com a Daimler AG, que se consolidou nos resultados do Grupo pela primeira vez em 2013.

Como resultado dessa estratégia, a empresa tem atualmente uma ampla base de clientes que inclui mais de 380 companhias aéreas, 160 forças armadas, 4.000 clientes do setor naval, incluindo 70 marinhas de guerra e 1.600 de energia nuclear, em aproximadamente 120 países.

A receita global de 2013 foi de cerca de R$ 60 bilhões*, metade proveniente do fornecimento de serviços. Já carteira de encomendas firmes e anunciadas ficou em aproximadamente R$ 279 bilhões em 31 de dezembro de 2013.

A Rolls-Royce emprega mais de 55.000 funcionários em escritórios, fábricas e centros de serviço em mais de 45 países, entre eles o Brasil. Desses, mais de 17.000 são engenheiros.

Em 2013, a Rolls-Royce investiu cerca de R$ 4,3 bilhões* em pesquisa e desenvolvimento. O Grupo também dá suporte a uma rede global de 29 Centros Universitários de Tecnologia, que conectam os engenheiros da empresa com a vanguarda da pesquisa científica.

O Grupo possui forte compromisso com o recrutamento de jovens aprendizes e com a capacitação de funcionários para desenvolvimento profissional. Em 2013 empregamos 379 graduados e 288 aprendizes de nossos programas em todo o mundo. | * Taxa de câmbio presumida: £ 1.00 = R$ 3,89 | $ 1.00 = R$ 2,34.

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