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14/03/2014 - 08:18

Fras-le: câmbio favorável e eficiência operacional garantem a rentabilidade, aponta BB Investimentos

A Fras-Le divulgou o resultado do quarto trimestre de 2013 com importante crescimento de margens operacionais e aumento na quantidade de peças vendidas, principalmente no mercado interno, com destaque para o segmento de reposição para veículos comerciais.

“Destacamos a alta de 0,8 p.p. na margem bruta, como consequência de melhor diluição da pressão inflacionária sobre os custos da matéria prima em razão da alta do dólar, que também refletiu positivamente na margem Ebitda, assim como a margem líquida, que expandiu 1,1 p.p. pela manutenção do nível de despesas financeiras”, analisam os executivos do BB Investimentos, Mário Bernardes Junior e Gabriela Cortez.

“Neste sentido, consideramos o desempenho bom, pois nos agrada o fato de que mesmo com expansão moderada de receitas no mercado interno e a queda de faturamento no mercado externo, as margens se mantiveram crescentes, mostrando que a companhia soube aproveitar os efeitos da desvalorização cambial, bem como manter o nível de eficiência operacional. Perspectivas para os próximos períodos. Nossas expectativas para a Fras-Le permanecem positivas no longo prazo. Acreditamos que a retomada do setor de veículos pesados continuará beneficiando os segmentos de OEM (montadora) e o aftermarket (reposição) no cenário doméstico. Por outro lado, em relação ao mercado externo, esperamos que melhores desempenhos devam ser originados do continente norte-americano, tendo em vista a contínua recuperação da economia dos Estados Unidos, mesmo que em ritmo moderado”, observam os analistas.

“Neste sentido, mantemos nosso rating para Outperform e o target-price da FRAS3 para dezembro de 2014 em R$ 6,00. Os riscos, no entanto, permanecem no caso de desaceleração econômica acentuada no país, forte pressão inflacionária e inversão da tendência do crescimento no mercado americano”, frisam Junior e Cortez.

Receita líquida cresce pouco, puxada por real depreciado -”A receita líquida consolidada foi de R$ 181,7 milhões, com crescimento de 6,3% A/A e com queda de 4,7% no comparativo T/T. Separados os mercados, a receita líquida no país registrou crescimento de 3,8% no comparativo anual, chegando a R$ 95,8 milhões. Já no mercado externo, a ROL ficou em R$ 85,9 milhões com alta de 9,2% A/A beneficiada pelo fator cambial”, continuam.

Endividamento líquido é novamente reduzido - A companhia encerrou o 4T13 com endividamento líquido de R$ 172,4 milhões, o que representa queda de 6,3% em relação ao mesmo período de 2012. Com isso, a alavancagem Dívida Líquida/Ebitda ficou em 1,6x.

Resultado líquido sobe bem -”A companhia registrou lucro líquido consolidado de R$ 6,8 milhões no 4T13, representando aumento de 50,8% em relação ao 4T12, o que representa uma margem de 3,8%, +1,1 A/A. No acumulado do ano de 2013, o lucro líquido da empresa registrou elevação de 60% A/A, com margem 1,8 p.p. maior que 2012 ficando em 5,6%”, concluem.

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