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14/03/2014 - 08:53

Inesquecível 2014!

Os leitores devem estar se perguntando como é possível taxar de inesquecível um ano que sequer chegou ao final do primeiro trimestre. Pois bem, mais do que uma constatação, esse título traduz a esperança de que nosso trabalho árduo, como indivíduos e como empresas, conquiste vitórias antológicas na luta pelo fortalecimento e pelo resgate da competitividade da indústria brasileira, contribuindo para a retomada de um nível mais vigoroso de crescimento econômico.

Este é um ano particularmente importante, com eleições para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Cabe às lideranças classistas e aos empresários engajarem-se, cívica e politicamente, no processo eleitoral, articulando-se com o propósito de preconizar legislativos e governos estaduais e federal mais eficientes, menos intervencionistas, mais éticos e em sintonia com os desejos de mudança da sociedade.

Temos de perseverar na busca de um ambiente menos hostil aos negócios, por maior segurança jurídica e por políticas públicas, inclusive a econômica, mais horizontais e holísticas e menos voltadas ao varejo das emergências e improvisos. A Nação, além das sempre postergadas reformas estruturais (política, tributária, previdenciária e trabalhista), precisa avançar para multiplicar sua produtividade e reconquistar a competitividade.

A indústria gráfica está comprometida com esses objetivos, que se espelham nas batalhas específicas que terão ênfase em sua agenda política no ano. Na esteira de três importantes vitórias obtidas em 2013 (a extinção da sobretaxa sobre o imposto de importação de seis tipos de papel para impressão; a desoneração da folha de pagamentos para o segmento de embalagens; e a possibilidade de compra de embalagens, com o uso do cartão BNDES), partimos para novas conquistas.

Estamos prestes a pôr fim à bitributação de ICMS/ISS. Um projeto de lei pelo qual muito batalhamos já foi aprovado no Senado e, agora, tramita na Câmara dos Deputados. Deverá ser uma das mais importantes vitórias do ano. Mas seguimos empenhados em outros desafios. Ingressamos recentemente na Comissão Interministerial de Compras Públicas com pedido de margem de preferência para as aquisições de livros e impressos nacionais por órgãos públicos. Mantemos, ainda, a bandeira lançada no último Congraf, de que o Brasil invista 10% do PIB em educação, bem como reivindicamos a desoneração tributária de cadernos, agendas e materiais escolares em geral.

Prosseguimos com as gestões relativas à redução das importações de produtos e serviços gráficos, em especial aquelas feitas de modo clandestino ou de países que não se pautam pelas normas econômicas civilizadas do capitalismo democrático. Também nos mantemos renitentes na reivindicação pela isenção de PIS/Cofins na impressão de livros e periódicos, setor que continua fortemente atacado pelas gráficas chinesas. Do mesmo modo, reiteramos nosso empenho pela redução da carga tributária das embalagens de alimentos da cesta básica. Para mostrar à sociedade o significado econômico de nosso setor e seu caráter sustentável, trabalharemos com afinco para a implantação no Brasil da campanha Two Sides, expressivo movimento transnacional, que enfatiza a importância da cadeia produtiva da comunicação impressa.

Com a soma de esforços, sinergia, mobilização política e muita determinação, temos tudo para tornar 2014 um ano verdadeiramente inesquecível!

. Por: Fabio Arruda Mortara, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABigraf Nacional) e do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf) e coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) da Fiesp.

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