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18/03/2014 - 08:33

Petrobras inicia 7ª rodada de contratação de barcos de apoio


Mas as empresas que ganharam a licitação da quinta rodada do Prorefam em 2013, e que vão construir oito embarcações, assinaram os contratos, e são elas: Bram Offshore Transportes Marítimos [Quatro “Anchor Handling and Tug Supply “(AHTS)]; Starnav Serviços Marítimos [Três “Platform Supply Vessel” (PSV) de 4.500 toneladas]; Um [AHTS] pela Norskan Offshore.

A sétima rodada de licitações do Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo (Prorefam) da Petrobras terá início no dia 21 de março (sexta-feira), com o envio dos convites para os participantes. A empresa receberá as propostas até 27 de junho, e os contratos serão assinados no dia 30 de outubro deste ano.

As datas da rodada foram anunciadas durante coletiva de imprensa, no dia 17 de março (segunda-feira), no edifício-sede da Petrobras, Centro do Rio de Janeiro, onde também foram assinados os oito contratos fechados na quinta rodada, totalizando 87 barcos contratados de um total planejado de 146, sendo 26 embarcações já em operação e 61, em construção.

A sexta rodada, que, recebeu 26 propostas no dia 04 de fevereiro deste ano passa por uma análise técnica, e no dia 13 de março iniciaram as negociações, [definidos os classificados], a expectativa é que os contratos sejam assinados em 30 de abril de 2014.

As licitações são para contratação de embarcações de três tipos: AHTS, que manipulam e rebocam âncoras de plataformas de perfuração e fornecem suprimento, PSV, para o suprimento de cargas líquidas e sólidas para as plataformas, e OSRV, que recolhem óleo em alto-mar.

Os navios AHTS [inglês: Anchor Handling Tug Supply] tradução: Rebocador para Manuseio de Âncora e Suprimento, são usados para lançar âncoras para plataformas de perfuração, rebocar aquelas que são móveis e levar equipamentos de exploração de um local para outro.

Durante o evento de assinatura dos contratos da quinta rodada o gerente-geral de serviços de contratação de E&P da Petrobras, Claudio Cesar de Araujo disse que as embarcações do tipo PSV tiveram 17% mais contratos do que o esperado até a 5ª rodada, já o modelo AHTS, que são os mais sofisticados da indústria naval, têm apresentado preços altos, e estão abaixo do ritmo planejado, com 11 embarcações de uma expectativa de 40 a 50 até o fim da sétima rodada.

A avaliação da Petrobras é que, para cumprir a meta prevista pelo programa, iniciado em 2008, a petrolífera terá que contratar o quádruplo de barcos desse tipo até outubro deste ano, mês em que serão concretizados os últimos acordos. Entre as soluções a que a empresa pode recorrer para solucionar o problema estão a contratação das embarcações no exterior e o afretamento de barcos já usados, para o curto e médio prazos.

O diretor de exploração e produção (E&P) da Petrobras, José Formigli foi taxativo: “A expectativa é firmar contratos que tenham base em propostas competitivas, quanto por exemplo ás taxas diárias de referência disponíveis, e estar dentro dos prazos para que as embarcações iniciem as operações até as datas estabelecidas nos contratos”.

“Os problemas no fechamento de contratos no Brasil se deve a dificuldades técnicas do mercado nacional a atender as embarcações mais sofisticadas que acabam elevando os preços. A razão da empresa recorrer ao mercado internacional”, observou a gerente de serviços na área de E&P da estatal, Cristina Pinho.

O navio HTS é uma embarcação muito importante para a companhia, com certeza vamos continuar apostando em AHTS”s fabricados no Brasil. Ela já foi fabricada aqui, sabemos da capacidade dos nossos profissionais, e nos novos estaleiros que estão se instalando por exemplo no Vale do Itajaí e em outros cantos do Brasil, poderão perfeitamente dar conta dessa empreitada e atender a necessidade do mercado, ou melhor, da Petrobras”, frisou a executiva.

Para o executivo de E&P há uma expectativa positiva sobre a sétima rodada: “por exemplo, em função das mudanças que a companhia fez alinhada com a apresentação de seus fornecedores, como: a concessão de 24 horas para franquia de manutenção a cada 28 dias de operação, a permissão da utilização de embarcações “Front Runner”, pelo prazo máximo de 180 dias, para os casos em que a embarcação contratada não puder entrar em operação até a data contratual estabelecida; reajustes específicos durante a fase de construção; e reajuste da taxa diária de tripulação”,destacou Formigli .

Contratos: As empresas que ganharam a licitação da quinta rodada do Prorefam em 2013, e que vão construir oito embarcações, assinaram os contratos, e são elas: Bram Offshore Transportes Marítimos [ Quatro “Anchor Handling and Tug Supply” (AHTS)]; Starnav Serviços Marítimos [ Três “Platform Supply Vessel” (PSV) de 4.500 toneladas]; Um “AHTS” pela Norskan Offshore.

A presidenta da Petrobras, Graça Foster, já apontou na direção de colocar a contratação de barcos brasileiros em segundo plano: "A Petrobras não pode esperar. Não há nada sobre a mesa de negociações que justifique atrasar a nossa curva de óleo. Não é uma prioridade para nós nenhuma contratação que ponha em risco nossa curva de produção".

“ A Petrobras vai contratar no Brasil tudo que for possível que seja contratado aqui, o importante é que seja competitivo e tenha inovação. A prioridade é a curva de óleo produzido”, frisou Foster.

“A dificuldade diária com os fornecedores de bens e serviços é a nível mundial, não acontece somente no Brasil. "É muito provável que a gente cobre muito mais dos fornecedores de casa. A responsabilidade do Brasil e da Petrobras é muito grande, por isso é muito importante que vocês estejam produzindo no Brasil", enfatizou apara uma plateia formada na grande maioria por fornecedores da construção naval do país.

O programa: o Prorefam está em curso desde 2008 e é o terceiro feito pela Petrobras. Os programas anteriores, iniciados em 2000 e em 2004. foram responsáveis pela contratação de 18 e 20 embarcações, respectivamente. O escopo do Prorefam prevê a contratação de 146 embarcações em sete rodadas, de 2008 a 2014.

Graça Foster disse que acredita neste momento especial do país, um momento de desafios, mas muitas oportunidades, que podemos crescer na tecnologia, inovação, qualificação: “é um momento único de torcida, onde torcemos para o grande salto competitivo da nossa indústria naval e offshore, que continue pujante e principalmente, respeitada. O segmento da indústria naval tem hoje o grande desafio de mostrar ao seu principal cliente, a “Petrobras”, a que veio, e porque renasceu das cinzas”, finalizou a executiva.

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