Diretor-presidente do Ethos discute na OEA papel das empresas no combate à corrupção no Brasil

Jorge Abrahão mostra os avanços positivos da transparência e da integridade nas relações das empresas com o mercado e com o poder público.

São Paulo - No próximo dia 20 de março (quinta-feira), em Washington, capital dos Estados Unidos e sede da Organização dos Estados Americanos (OEA), Jorge Abrahão vai participar de uma mesa sobre o tema “Responsabilidade do Setor Privado na Prevenção e Combate à Corrupção”, representando o Instituto Ethos, a convite da OEA. Ele irá apresentar as experiências e resultados do trabalho do Ethos com as empresas, ao longo dos últimos anos, para contribuir no combate à corrupção no país.

Jorge destaca que a experiência do Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção e a articulação entre empresas e setor público, que resultou, por exemplo, na criação do Cadastro Pró-Ética, chamam a atenção fora do país. “As empresas mais conscientes também foram importantes na mobilização para aprovar a Lei anticorrupção, hoje uma referência mundial na matéria, pois prevê sanções mais duras que aquelas previstas nas legislações norte-americana e britânica”, argumenta ele. “Também chama a atenção lá fora o nível de compromisso voluntário que as empresas brasileiras assumiram e estão pondo em prática em relação à integridade e transparência nas relações com o mercado, como signatárias do Pacto Empresarial pela Integridade e de Combate à Corrupção”, ressalta. “Com isso, alguns países têm demonstrado interesse em replicar essa experiência”, finaliza Jorge.

Enfim, apesar de muitas manchetes da mídia negativas, o Brasil tem conquistado avanços importantes na transparência e combate à corrupção.

A mesa da qual Jorge Abrahão participa faz parte da 23ª reunião do Comitê de Especialistas do Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra a Corrupção (Mesicic).