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25/03/2014 - 08:51

Câncer colorretal sofre queda de 30% nos Estados Unidos com exames precoces

Estudo revela padrões de rastreamento da doença que podem servir como exemplo ao Brasil.

Um conjunto de medidas simples conseguiu reduzir em 30% a incidência do câncer colorretal nos Estados Unidos. São exames para detecção precoce da doença, que começam a ser realizados a partir dos 50 anos. Essas ações podem servir de exemplo ao Brasil, onde a doença faz 32 mil novas vítimas por ano, das quais quase metade são fatais.

Nos últimos dez anos, os Estados Unidos aprimorou o rastreamento do câncer colorretal. São três alternativas de exames: colonoscopia a cada dez anos, exame anual de fezes ou sigmoidoscopia a cada cinco anos, aliada ao exame de fezes, que pode ser feito entre três e cinco anos.

Com isso, o número de norte-americanos com idade entre 50 e 75 anos e que realizou ao menos uma colonoscopia saltou de 19%, em 2000, para 55%, em 2010, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Os dados gerais do estudo são da Sociedade Americana de Câncer.

No Brasil, o cenário é inverso. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto em homens é o segundo mais frequente na região Sudeste (22,67/ 100 mil) e terceiro nas regiões Sul (20,43/ 100 mil) e Centro-Oeste (12,22/ 100 mil). Na região Norte (4,48/ 100 mil), ocupa a quarta posição e, na região Nordeste, (6,19/ 100 mil) a quinta.

Para as mulheres, é o segundo mais frequente nas regiões Sudeste (24,56/ 100 mil) e Sul (21,85/ 100 mil). O terceiro nas regiões Centro-Oeste (14,82/100 mil) e Nordeste (7,81/ 100 mil), enquanto, na região Norte (5,30/ 100 mil), é o quarto mais frequente. Os dados são do INCA (Instituto Nacional do Câncer).

“O rastreamento precoce da doença é fundamental. Com os exames, é possível identificar a doença nos estágios iniciais e começar o tratamento antes dela avançar. Isso aumenta expressivamente as chances de cura”, explica o Dr. Gilberto Lopes, chefe do HCor Onco. O hospital inaugurou recentemente o Edifício Dr. Adib Jatene, com áreas dedicadas a pacientes com câncer. “Queremos proporcionar um atendimento completo e multiprofissional, para que o paciente tenha todo o suporte necessário em todas as fases do tratamento”, esclarece o oncologista.

O HCor Onco - Devido ao rápido avanço do câncer na população brasileira, em que mais de 580 mil novos casos devem ser diagnosticados em 2014, o HCor está ampliando seu núcleo de oncologia, o HCor Onco. O novo complexo tem foco na prevenção e no diagnóstico precoce e conta com suporte de uma equipe multiprofissional, havendo especialistas em oncologia clínica, cirurgia oncológica, hematologia, hemoterapia, infectologia, enfermagem, psicologia, fisioterapia, nutrição e odontologia.

A infraestrutura do HCor Onco é composta por leitos exclusivos, ambulatório de quimioterapia, uma unidade de radioterapia, Gamma Knife (equipamento altamente preciso para radiocirurgia estereotáxica) e um núcleo de pesquisas dentro do IEP-HCor (Instituto de Ensino e Pesquisas). Há também um programa de prevenção e diagnóstico precoce, focado na prevenção primária (redução de fatores de risco) e secundária (exames de rastreamento para detecção precoce).

O HCor tem ainda um núcleo de oncogeriatria, com o objetivo de proporcionar ao paciente idoso um tratamento seguro e personalizado. Na área de cuidados paliativos, a equipe multidisciplinar visa contemplar os preceitos básicos de um atendimento humanizado, com foco no paciente, combinando ciência e humanismo, com a finalidade de proporcionar o bem-estar nas diversas fases do tratamento.

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