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12/12/2007 - 10:29

White Martins estuda investir em energia para garantir produção

A White Martins, maior empresa de gases industriais e hospitalares da América do Sul, está preocupada com o possível gargalo de energia no país no médio prazo e pensa em investir em auto-produção para garantir o seu crescimento.

A empresa está expandindo plantas no Brasil e em países vizinhos e prevê para 2008 investimento de 200 milhões de dólares 160 milhões de dólares no Brasil--, que vão se somar aos 730 milhões de dólares já investidos na região nos últimos quatro anos.

"O país, do jeito que está crescendo e vai continuar crescendo em 2009, vai ter um bom teste em 2010, porque não sei se (a economia) vai crescer mais do que a energia que vamos ter", disse a jornalistas o presidente da White Martins, Domingo Bulus, no dia 11 de dezembro (terça-feira).

Ele explicou que ainda não definiu qual será o tipo de geração que a empresa pretende optar. "Queremos entrar na produção, mas temos que analisar, pode ser uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica), vamos tentar entender o cenário primeiro", disse.

A White Martins hoje consome 400 megawatts hora, informou.

Bulus disse esperar um crescimento de 15 a 17 por cento no faturamento da empresa este ano, sobre a receita de 1,4 bilhão de dólares do ano passado, e para 2008 as perspectivas também são positivas. "Devemos repetir esse crescimento", afirmou.

Ele anunciou que vai construir mais uma planta de Gás Natural Liquefeito (GNL) no país, que poderá ficar localizada ao lado da primeira unidade, inaugurada em 2006 em parceria com a Petrobras, em Paulínia, São Paulo.

A unidade atende localidades onde não existe gasoduto, como o interior de São Paulo, sul de Minas, norte do Paraná, além de Goiás e Brasília.

"Estamos perseguindo esse movimento do gás, que a gente vê que está em crescimento", disse Bulus.

Controlada pela norte-americana Praxair, a White Martins completou 95 anos em 2007 e responde por 16 por cento do faturamento da sua controladora. | Por: Denise Luna; Edição de Roberto Samora/Reuters.

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