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29/03/2014 - 08:59

Biblioteca Pública Estadual é reaberta ao público com usina solar fotovoltaica

A Biblioteca Parque Estadual, na Avenida Presidente Vargas 1261 – vizinha à Praça da República -, no Centro do Rio, reabre no dia 29 de março (sábado), trazendo novidades de forte impacto ambiental. Uma usina de geração de energia fotovoltaica foi instalada na instituição, que também ganhou uma área de aproximadamente 2.000m² de ecotelhado nos prédios principal e administrativo. As iniciativas que garantem energia limpa foram viabilizadas através de parceria com a Light, em projetos que integram o Programa Rio Capital da Energia, vinculado à secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis).

A usina fotovoltaica terá cerca de 40 kWp de potência instalada e vai gerar em torno de 50 MWh por ano, assegurando a economia no consumo de energia. Foram implantados 162 módulos monocristalinos, apoiados em estrutura fixada na cobertura, e seis inversores que transformarão a energia para uso no sistema elétrico. A usina compensará 132,5 toneladas de emissões de gás carbônico (CO2).

"Adotar a geração de energia fotovoltaica na Biblioteca Estadual, um local que é fonte de conhecimento e cultura, é um projeto emblemático do Governo do Estado do Rio, que reforça a estratégia do Programa Rio Capital da Energia de transformar o Rio de Janeiro em uma referência mundial na energia do século XXI. Esperamos que essa biblioteca seja apenas a primeira a ser alimentada com energia solar e possa servir de exemplos a outras instituições aqui no Rio e em outros estados", destaca a coordenadora do Programa, Maria Paula Martins.

Ainda como parte das iniciativas para reduzir o consumo de energia na biblioteca – mais conhecida do público como Biblioteca Pública Estadual e que agora é reaberta com o nome de Biblioteca Parque -, o chão é de madeira certificada, e os vidros das janelas são feitos de materiais que reduzem o calor. Além disso, a fórmica usada no mobiliário é confeccionada com garrafas PET, e toda a água captada pelo ecotelhado é reusada. A biblioteca também conta com bicicletários.

Todas essas iniciativas, somadas, são parte do esforço do Governo do Estado para que a unidade seja a primeira biblioteca a alcançar a Certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) Gold na América Latina, dada para edificações cujo projeto e obra garantem o alto desempenho dos sistemas prediais, no que diz respeito a ambiente saudável, locais de trabalho produtivos, baixo custo de manutenção e operação e redução dos impactos ambientais.

A biblioteca passou por um extenso trabalho de ampliação e modernização que levou quatro anos para ser concluído, com recursos de R$ 71 milhões, aplicados em obras civis, acervos, equipamentos e instalações. As obras civis foram executadas pela Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (EMOP), através do consórcio FW Concrejato.

“A Biblioteca resistiu ao tempo, às mudanças e, muitas vezes, ao descaso, impondo-se pela força do sonho de inclusão e cidadania que representa”, diz a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes.

A BPE, que deverá atender um público estimado de 1,5 milhão de pessoas a cada ano, será gerida pela Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Gestão e passa a ser a matriz da rede de Bibliotecas Parque que o Governo do Rio de Janeiro está implantando no Estado, da qual já fazem parte a Biblioteca Parque de Manguinhos, a Biblioteca Pública de Niterói e a Biblioteca Parque da Rocinha.

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