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Petrobras aprova a recompra de ações

A Petrobras autorizou dia 13 de dezembro, a recompra de suas ações preferenciais em circulação para futuro cancelamento, utilizando recursos de reservas de lucros com as seguintes condições:

a) Objetivo: reduzir o excedente de caixa e adequar a estrutura de capital, contribuindo para redução do custo de capital da Petrobras;

b) Quantidade: até 91.500.000 (noventa e um milhões e quinhentas mil) ações preferenciais, correspondendo a 4,9% do total desta classe de ação em circulação, que é de 1.850.364.700 (um bilhão, oitocentos e cinqüenta milhões, trezentos e sessenta e quatro mil, e setecentos);

c) Preço: a aquisição será realizada em Bolsa, aos valores de mercado nas datas das aquisições, ao longo do prazo da recompra;

d) Instituições financeiras intermediárias: I.) Bradesco SA. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários | II.) CITIGROUP GMB CCTVM | III.) CITIGROUP Global Markets | IV.) Credit Suisse Brasil SA. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários | V.) Itaú Corretora de Valores | VI.) JP Morgan CCVM SA. | VII.) JP Morgan Securities Inc. | VIII.) Morgan Stanley Dean Witter CTVM SA | IX.) Morgan Stanley & CO. Incorporated | X.) Santander Brasil Corretora de Títulos e Valores Mobiliários;

e) prazo: até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias contados a partir desta data.

Em, atenção à sua política de recompra de ações, o Conselho de Administração entendeu que a atual situação de caixa permite a implementação de um programa com esta finalidade sem comprometer o programa de investimentos ou substituir o pagamento de dividendos, enquanto são preservadas as metas operacionais e financeiras estabelecidas no Planejamento Estratégico. O Conselho também entende que há sinais de defasagem no preço da ação, à luz das perspectivas de crescimento e rentabilidade da Companhia.

Nos últimos três anos, houve sensível melhora nos indicadores financeiros da Petrobras. O índice de alavancagem (endividamento líquido/passivo líquido) na legislação societária brasileira caiu de 53% em dezembro/2002 para 17% em setembro/2006 (55% para 18% na legislação societária americana), enquanto as metas financeiras do Planejamento Estratégico apontam para um patamar de 25% para este indicador. Esta melhora sensível na liquidez da companhia está também refletida na sua classificação de risco pela agência Moody’s. Após o rebaixamento de agosto/2002 para o nível Ba2, foi sucessivamente elevada para Ba1 em setembro/2004, e Baa2 em outubro 2005, esta classificação já considerada como grau de investimento.

Em outubro/2006, a Companhia captou US$500 milhões no mercado internacional, por dez anos, oferecendo rendimento de 6,185% ao ano, somente 1,55% acima de títulos do Governo norte-americano de duração semelhante. À luz destas taxas, das perspectivas de crescimento da companhia em comparação com a valorização de mercado atual de suas ações, e das condições vigentes e projetadas para o mercado internacional de petróleo, entre outras alternativas examinadas, o Conselho de Administração considerou a recompra de ações como a forma mais eficaz para reduzir no curto prazo o custo financeiro da Petrobras.

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