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01/04/2014 - 09:52

Estudantes arrecadam R$ 53 mil para o Inca


Caminhada contra o câncer promovida por alunos da Escola Americana reúne 650 pessoas no Rio.

A 10ª Caminhada Contra o Câncer – Walkathon, promovida pela Escola Americana do Rio de Janeiro, reuniu cerca de 650 pessoas na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, neste domingo, 30 de março. O evento marcou os dez anos de parceria da Escola com a Fundação do Câncer, e chamou a atenção da sociedade para a prevenção da doença. Os alunos conseguiram arrecadar um total de R$ 53 mil, com a venda de 1.700 camisetas e mil pulseiras, entre outros itens, que será totalmente doado à Fundação, para que possa investir no setor de Pediatria do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Empresas como Coca-Cola, Geneal, BR Mania, Oil Tanking e Granado, as lojas de Cantão e Mr. Cat e a Igreja Santa Inês apoiaram a caminhada, com doações, brindes e venda de camisetas exclusivas.

O Grupo SOS – Service Oriented Students (em português, Grupo de Estudantes Orientados a Serviços), da Escola Americana, organiza a caminhada, a partir de um de seus três comitês, o de conscientização sobre câncer. A aluna Julia Guimarães, 16 anos, do segundo ano do ensino médio, é a responsável pela atividade. Para Julia, eventos como este são uma parte muito importante do significado de "ajudar o próximo". "Nós nunca sabemos quando precisaremos do mesmo tipo de ajuda, e não podemos ignorar o fato que há como fazer a diferença com um pequeno gesto, uma doação, uma campanha", diz.

Esta também é a opinião de Hanna Zlatkin, de 10 anos, aluna da 5a série e vencedora, pelo segundo ano consecutivo, do concurso que escolhe o desenho que estampa as camisetas do evento. "A gente precisa ajudar pessoas com câncer porque podemos, no futuro, precisar de ajuda também", diz a menina, que sonha em ser arquiteta.

Bruno Ribeiro, de 15 anos, aluno da 10a série, é um dos maiores ativistas da causa na Escola Americana. Para ele, nenhum dinheiro arrecadado é tão importante quanto a conscientização sobre a doença que a causa promove, fazendo com que jovens de várias faixas etárias se engajem no movimento. "Com essa ação, mostramos como todo jovem é capaz de promover causas. Quero ser médico cirurgião, tenho consciência do que o câncer pode fazer com o paciente e sua família". Na véspera do evento, Bruno vendeu mais de 50 camisetas e pulseiras do evento, tornando-se um dos destaques.

O professor de inglês Christian Prendergast, que também é um dos supervisores do grupo SOS, explicou que os alunos são estimulados a se envolverem nas áreas social e ambiental. Durante as aulas, ele tenta ir além dos textos convencionais e ensina temas dos quais gosta e sente que interessam aos alunos. Como exemplo, citou um clube de meio ambiente, que a escola criou recentemente e no qual começou um projeto para evitar o descarte de plástico, cujo desperdício é grande e a reciclagem necessita do uso de derivados do petróleo, o que, segundo ele, pode contribuir para o aumento de casos de câncer. O mesmo clube começou uma horta e está fazendo a compostagem do lixo, para ser usado como adubo. "Atividades como essas ensinam os alunos a perceberem todo o ciclo sustentável", comenta.

"Para nós, da Fundação, é uma doação mais que bem-vinda e um evento que demonstra a solidariedade e o poder de disseminação da causa, que reúne alunos e ex-alunos, pais, professores e amigos. A cada ano, vemos a atividade crescer e ficamos muito orgulhosos de sermos parceiros", diz Claudia Gomes, gerente de marketing e captação da Fundação do Câncer.

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