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02/04/2014 - 07:59

Água e o risco de sua escassez

Nunca a água foi tão importante como nos dias atuais, num momento onde a maior preocupação é conviver com racionamentos e riscos de seu esgotamento, como já ocorre em alguns bairros e municípios da grande São Paulo.

A comemoração do Dia Mundial da Água (22 de março) nos traz um alerta: estima-se que em 2050, dois bilhões de pessoas sofrerão com a escassez de recursos hídricos. Dados da ONU (Organização das Nações Unidas) mostram que apenas 3% de toda água terrestre é própria para consumo.

Analisando apenas sua extensão de superfície - oceanos, geleiras e rios - temos 70% de água compondo a Terra. Os cientistas calculam o seu volume total em 1,42 bilhão de quilômetros cúbicos de água, cuja maior parte (95,1%) está distribuída pelas águas salgadas e o restante (4,9%) constituem-se de água doce.

Infelizmente, 97% da água doce está distribuída entre as geleiras polares, resultando em apenas 3% de água na forma líquida disponível para o nosso uso. Passível de uma futura carência!

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), as cidades que integram a bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí estão em estado de alerta: o Sistema Cantareira opera atualmente com o nível mais baixo de sua história. A preocupação é tanta que o Governador do Estado busca autorização do Governo Federal para captar água na bacia do rio federal Paraíba do Sul.

Resumindo: como o Brasil trata a sua água? 20% da população brasileira (35 milhões de pessoas) não têm acesso à água potável; 40% da água de nossas torneiras, não tem potabilidade confiável.

São aproximadamente mais de 70 milhões de brasileiros nessas condições;

50% do esgoto não é coletado; 80% do esgoto coletado é jogado “in natura”, nos rios e córregos.

Este é o retrato do nosso País, no que se refere ao precioso líquido!

Se a situação da água no Brasil é crítica, na Região Metropolitana de Campinas a preocupação é ainda é maior. Só os esforços dos Poderes constituídos e a colaboração das empresas e da sociedade em geral poderá minimizar o problema, permitindo o efetivo desenvolvimento sustentável na região, tão falado e almejado.

Cada um precisa fazer a sua parte!

. Por: Gilson Alberto Novaes é diretor-geral e professor de direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Formado em Pedagogia na Faculdade de Educação Piracicabana (1972), Licenciatura Plena em Educação Artística pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1974), Bacharel em Direito pela Universidade Metodista de Piracicaba (1989) e Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (2002).

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