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03/04/2014 - 07:49

Alta de Selic pelo Copom foi medida correta, diz FecomercioSP

FecomercioSP considera acertada a decisão de aumento da taxa básica de juros devido ao alto patamar da inflação acumulada nos últimos 12 meses.

São Paulo - Sem alternativa por causa da manutenção dos indicadores inflacionários em níveis elevados, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (Bacen) decidiu pelo aumento da taxa básica de juros (Selic), de acordo com comunicado divulgado agora há pouco, após reunião iniciada ontem. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apesar de tender a frear a expansão da economia brasileira, a medida foi correta.

Com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) de fevereiro atingindo 5,68% no acumulado dos 12 meses e com tendência ascendente - bem acima do centro da meta de 4,5% ao ano - na medida em que preços administrados pelo governo encontram-se represados, além das perspectivas de médio prazo de desvalorização do real em relação ao dólar e outras moedas fortes, os integrantes do Copom só tinham como opção o aumento da Selic. Segundo a área econômica da Federação, o quadro geral é ainda pior devido aos sucessivos deficit nas contas externas e à contínua deterioração das contas públicas.

A decisão sinaliza que eles estão atentos à difícil tarefa de 2014, com a realização da Copa do Mundo de Futebol e as eleições. Sem interferências externas, deverão aumentar a taxa básica de juros nas próximas reuniões para a faixa de 11,5% e 12%. A Entidade acredita que a partir de 2015 o IPCA tenderá ao centro da meta de inflação.

Perfil - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 154 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista - cerca de 4% do PIB brasileiro -, gerando em torno de cinco milhões de empregos.

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