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05/04/2014 - 08:15

Automação garante eficácia ao setor de logística

São Paulo - O setor de logística é um dos mais capilares quanto o assunto é área de atuação. Pode atender desde uma empresa da área de alimentos, passando por móveis até chegar à indústria automotiva.

Para dar conta de uma gama tão grande de parceiros, é preciso estar preparado, e tornar os processos mais ágeis e com informações confiáveis. “Cada vez mais empresas investem no desenvolvimento e aplicação de padrões de automação, de diferentes tipos de códigos de barras à tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID)”, destaca o presidente da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, João Carlos de Oliveira.

O código de barras já faz parte da vida dos brasileiros há 30 anos. Em 1983, a tecnologia chegou ao País e foi se incorporando à rotina dos consumidores. A GS1 é a entidade responsável pela normatização dessa tecnologia, uma espécie de RG dos produtos, que aposentou a etiqueta de preço dos produtos e a digitação manual nas lojas.

Ao padronizar o código de barras, a GS1 permitiu que os códigos pudessem ser capturados por diferentes tipos de leitores ópticos em qualquer lugar do mundo. Por dia, 6 bilhões de bips da leitura do código de barras são ouvidos no planeta.

Uma prova de que essa tecnologia ganhou uma proporção tamanha que não se pode mais imaginar a cadeia de suprimentos sem ela. Uma linguagem internacional de negócios, códigos que orientam o comércio mundial. É como se fosse uma impressão digital: a identificação é única. Isso é possível graças ao Número Global do Item Comercial, o GTIN, uma estrutura numérica específica para cada item.

O código de barras facilita o controle de circulação de mercadorias em todas as etapas do processo, seja no recebimento nos depósitos ou em qualquer outra fase que seja necessária a captura de dados.

Já a tecnologia RFID (radiofrequência) no padrão EPC (sigla em inglês para Código Eletrônico de Produto) melhora o serviço ao cliente, pois reduz a ruptura de estoque e proporciona uma melhor seleção de produtos. Além disso, ele tem o potencial de oferecer uma melhor proteção contra produtos falsificados (incluindo medicamentos), de monitorar a validade dos produtos e facilitar a identificação para recalls. O RFID permite a identificação de produtos em alta velocidade, sem precisar da leitura direta do chip. Grandes quantidades não são um problema. A boa aplicação da tecnologia garante precisão e integridade da informação.

Códigos de barras mais usados na cadeia logística: EAN-13 (13 dígitos) - É o mais utilizado para a identificação de produtos com leitura nos caixas do varejo, não só no Brasil, mas no mundo. Mas a evolução do código de barras é permanente.

ITF-14 – Os códigos de barra ITF-14 somente codificam os GTINs. Como não podem ser utilizados para identificar itens que cruzarão um ponto de venda, são geralmente utilizados para itens comerciais onde se requer impressão diretamente nas caixas de papelão corrugado. O ITF 14 ajuda a identificar diferentes grupos de embalagem logística de um mesmo item e preservar a capacidade de numeração dos prefixos GS1 de empresa. É o mais indicado para impressão em substrato de baixa qualidade.

GS1-128 - Quando se fala de logística, o Suporte de Dados GS1- 128 é o padrão-ouro. O código de barras GS1-128 pode conter todas as chaves de ID GS1, e também as informações variáveis, como números seriais, datas de vencimento e medidas. É uma simbologia linear, com a vantagem de ser mais comprimida que outras tecnologias lineares. Sua função principal está no setor de transporte e logística e na área de saúde.

O código de barra GS1-128 assumiu importância maior nos últimos anos devido aos requisitos crescentes de rastreabilidade mais rigorosa de produto; de fato, uma etiqueta de transporte com um código de barra GS1-128 sobre o produto é o ponto central de qualquer sistema de rastreamento baseado em padrões globais. O GS1-128 é flexivelmente configurável, tornando-o totalmente adaptável a uma grande variedade de necessidades e casos de uso. Pode ser lido com diversos leitores óticos a laser comercialmente disponíveis.

Cases de sucesso -A Portobello (revestimentos cerâmicos) aposta na automação da atividade para melhorar o desempenho. Em 2009, a empresa iniciou o projeto Codificação de Itens Comerciais e Unidades Logísticas. O objetivo é atender às exigências de grandes players do mercado de revenda de material de construção e também melhorar a eficiência do controle dos produtos, da fabricação à expedição. Outra empresa que apostou em um novo modelo para melhorar os resultados é a FM Logistic. Em 2011, a companhia resolveu aplicar inovações para automação de processos B2B (negócios praticados entre empresas) e para fazer a rastreablidade dos itens armazenados utilizando o padrão GS1.

A GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, é uma organização sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 57 mil associados.[ www.gs1br.org].

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