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13/12/2007 - 10:41

P-54 começa a operar no campo de Roncador, Rio de Janeiro


Ao atingie o pico da produção ela vai produzir 180 mil barris por dia, elevando a capacidade instalada do campo para 460 mil barris por dia.

A operação da plataforma P-54 iniciou operação no dia 11 de dezembro, no campo de Roncador, na Bacia de Campos (RJ). Projetada para produzir 180 mil barris por dia, quando atingir o pico de produção, ela eleva a capacidade instalada daquele campo para 460 mil barris por dia, contribuindo decisivamente para a sustentabilidade da auto-suficiência brasileira em petróleo.

Construída a partir da conversão do navio Barão de Mauá, pertencente à frota da Petrobras, a P-54 tem capacidade para comprimir 6 milhões de metros cúbicos por dia de gás e estocar até 2 milhões de barris de óleo. A nova plataforma se somará, no campo de Roncador, à P-52, que começou a operar em novembro, com capacidade para produzir 180 mil bpd, e ao FPSO Brasil, que produz 100 mil bpd.

Com a entrada da P-54, a Petrobras completa a inauguração de três novas unidades de produção na região Sudeste, nos últimos três meses do ano. Além dela e da P-52, em novembro a empresa já havia colocado em operação, também, o FPSO Cidade de Vitória, com capacidade para produzir 100 mil bpd, no campo de Golfinho, na Bacia do Espírito Santo.

Características técnicas - A P-54 é uma plataforma de produção do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência). Ela ficará ancorada numa lâmina d’água de 1.400 m, o equivalente a duas vezes a altura do Corcovado, no Rio de Janeiro, e será interligada a 17 poços, sendo 11 produtores de óleo e gás e seis injetores de água.

A nova plataforma deverá alcançar o pico de produção no segundo semestre de 2008. Até lá, a unidade atingirá também o pico de escoamento de gás, que será de 1,8 milhão de m3/dia. O escoamento da produção de petróleo será feito por navios aliviadores e o do gás por dutos submarinos até o continente.

Assim como a P-52, a nova plataforma foi construída pela Petrobras dentro dos novos parâmetros de nacionalização. Com um conteúdo nacional de 63%, a obra da P-54 gerou 2.600 empregos diretos e 10 mil indiretos.

O FPSO foi construído de forma modular, em 41 meses, a partir de três contratos assinados em junho de 2004. Os módulos de compressão de gás foram construídos pelo consórcio Dresser Rand/Mauá Jurong e os de geração elétrica pela Nuovo Pignone. O estaleiro Jurong Shipyard encarregou-se da conversão do casco, fabricação dos demais módulos de processos e utilidades e da integração da unidade.

Os módulos de processos, utilidades e compressão foram construídos no canteiro do Mauá-Jurong, em Niterói (RJ), e os de geração elétrica no canteiro Porto Novo Rio, da Nuovo Pignone, no Caju, Rio de Janeiro.

A P-54 que se encontra na Bacia de Campos, a 125 Km do litoral, em linha com o Cabo de São Tomé, Rio de Janeiro terá produção de petróleo de 180 mil barris/dia. Compressão de gás de 6 milhões de m3/dia | geração elétrica de 92 MW (capaz de abastecer uma cidade de 290 mil habitantes), a profundidade de ancoragem é de1.400 m, comprimento de 337 m, acomodações para 160 pessoas, e tem peso total de 73 mil toneladas.

-A previsão é que a P-55, entra em operação por volta de 2010, também no campo de Roncador, com valor de 385 milhões de dólares, a cargo da indústria nacional. Mas para construir o restante da plataforma a Petrobras contratou a empresa holandesa Gusto, para desenvolver o projeto da parte superior da unidade (top side), onde ficam os principais equipamentos. O projeto fica pronto em abril e o cronograma é assinar a construção do 'top side' em novembro de 2008”, adianta o gerente de projeto da plataforma P-55 da Petrobras, Francisco Ramos.

“Além da P-55, Roncador receberá mais uma plataforma, mas a indicação é que possa ser a P-61, cópia da P-54, estratégia usada pela empresa para reduzir o tempo de construção. Tudo isso por conta da região pré-sal que vai demandar grandes plataformas e a estratégia é desenvolver tecnologia de plataformas mais simples para baratear os projetos”, observa Marcos Assayag, gerente geral de engenharia do Centro de Pesquisa da Petrobras.

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