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08/04/2014 - 07:28

Rolls-Royce investe em fábrica de propulsores marítimos no Rio de Janeiro


Com investimentos de cerca de R$ 80 milhões, o objetivo é dar apoio ao crescimento da indústria da offshore de óleo e gás no Brasil. O anúncio oficial foi feito no dia 07 de abril (segunda-feira) pelo ministro britânico George Osborne durante visita oficial ao Rio de Janeiro.

A Rolls-Royce, empresa global de sistema de energias, presente no Brasil há 55 anos, e o ministro de Finanças do Reino Unido, George Osborne, anunciaram no dia 07 de abril (segunda-feira), na Federação da Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), novo investimento do Grupo britânico no estado do Rio de Janeiro para melhor atender seus clientes na rápida expansão da indústria offshore de óleo e gás. A nova unidade da divisão marítima do Grupo, no valor de R$ 80 milhões, será dedicada a montagem e teste de grandes propulsores e outros equipamentos que serão usados em plataformas semissubmersíveis, navios de perfuração, FPSOs, além de outras embarcações offshore altamente complexas.

A instalação da nova unidade, num terreno de 27.000 m2, vai começar no próximo mês. A entrega do primeiro conjunto de propulsores UUC 405, para sete navios de perfuração (drill ship) que estão em construção pelo estaleiro brasileiro Atlântico Sul para a Sete Brasil, terá início em junho de 2015.

O ministro de Finanças do Reino Unido, George Osborne falou sobre o apoio do governo a empresas britânicas: “Uma parte principal do plano econômico de longo prazo do governo é apoiar as empresas britânicas que buscam exportar mais e ajudá-las a garantir o sucesso em mercados emergentes. Estou muito satisfeito em poder anunciar a mais recente instalação a ser operada pela Rolls-Royce. É um exemplo do sucesso alcançado pela inovadora tecnologia britânica, a partir de anos de experiência em ambientes desafiadores como o Mar do Norte”.

"Estamos trabalhado em colaboração com o governo brasileiro para fortalecer ainda mais nossas parcerias no setor energético. Esse é um grande exemplo de que o trabalho está valendo a pena. Estamos ansiosos para aprofundar a nossa colaboração nessa área”, completou Osborne.

O presidente da Rolls-Royce para a América do Sul, Francisco Itzaina, reforçou o comprometimento do Grupo com o desenvolvimento do setor energético do País. “Essa nova fábrica permitirá maior apoio aos investimentos e às necessidades operacionais dos nossos clientes do setor marítimo, ao passo que contribuem para o desenvolvimento das atividades de exploração e produção de óleo e gás em águas profundas do Brasil”, celebrou o executivo.

“Além disso, a Rolls-Royce dá boas vindas a qualquer iniciativa que tenha como finalidade promover exportações, especialmente entre indústrias de manufatura de alto-padrão. O financiamento de exportações do Reino Unido é uma importante contribuição em apoio aos negócios, e qualquer expansão do seu papel é um passo significativo”, afirmou Itzaina.

Automação e Produtividade: “Para o grande crescimento do Brasil rumo à competitividade, é necessário automação e grande produtividade, um “Pacto Social” para principalmente, a indústria de óleo e gás, o que colocaria o país no topo. Isso aconteceu por exemplo, na Noruega, embora, bem menor que o Brasil, mas a indústria do petróleo deixou por lá um legado de enorme qualidade de vida para a população”, alertou o executivo.

Para isso, a Rolls-Royce acredita na qualificação da mão de obra, e criou o Centro de Treinamento Marítimo com grande tecnologia e inovação voltada exatamente para o alto nível dos profissionais na operação das embarcações.

“ A Rolls-Royce tem visão de longo prazo, vê um grande horizonte para a construção das embarcações de apoio no Brasil, somando aí as manutenções dos navios”, frisou o diretor-geral da Divisão Marítima da Rolls-Royce, Paulo Rolim.

Paulo Rolim também acredita que com foco na educação é uma maneira de alavancar riquezas e qualidade de vida para os brasileiros: “qualificação e alta produtividade, significará ótimos salários”.

É o segundo investimento na divisão marítima anunciado pela Rolls-Royce apenas este ano. Em março, o Grupo inaugurou um moderno Centro de Treinamento Marítimo (CT), em Niterói, também no estado do Rio de Janeiro, onde foram investidos R$ 8,4 milhões. Esse é o primeiro Centro de Treinamento do tipo na América do Sul e o quarto do Grupo no mundo. Os CTs oferecem valiosas experiências em treinamento e simulação, mas em ambientes controlados, para engenheiros altamente qualificados e técnicos que trabalham a bordo de embarcações e plataformas altamente sofisticadas em campos de óleo e gás localizados em águas profundas.

Perfil- A visão da Rolls-Royce é criar a melhor energia para uma mudança no mundo por meio de seus dois principais segmentos, Aeroespacial e Naval & Sistemas Industriais de Energia (MIPS, na sigla em inglês). Eles têm papel fundamental em nossa estratégia de ir ao mercado por meio de duas fortes plataformas tecnológicas: as turbinas a gás e os motores alternativos para uso em terra, mar e ar.

A divisão Aeroespacial é composta pela aviação civil e aviação de defesa. Já o MIPS é composto pelas divisões Naval, Energia, Nuclear e Sistemas de Energia. Sistemas de Energia inclui a posse de 50% da Rolls-Royce Power Systems (RRPS), uma joint venture com a Daimler AG, que se consolidou nos resultados do Grupo pela primeira vez em 2013. Em 7 de março de 2014, a Daimler anunciou sua intenção de exercer a opção de venda de sua participação de 50% na RRPS para a Rolls-Royce Holdings plc.

A Rolls-Royce tem clientes em mais de 120 países, incluindo mais de 380 companhias aéreas, 160 forças armadas, 4.000 clientes do setor naval, incluindo 70 marinhas de guerra, e 1.600 de energia nuclear.

A receita global de 2013 foi de cerca de R$ 58,3 bilhões, metade proveniente do fornecimento de serviços. Já carteira de encomendas firmes e anunciadas ficou em aproximadamente R$ 270 bilhões em 31 de dezembro de 2013.

Em 2013, a Rolls-Royce investiu cerca de R$ 4,1 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. O Grupo também dá suporte a uma rede global de 29 Centros Universitários de Tecnologia, que conectam os engenheiros da empresa com a vanguarda da pesquisa científica.

A Rolls-Royce emprega mais de 55.000 funcionários em mais de 45 países, entre eles o Brasil. Desses, mais de 17.000 são engenheiros.

O Grupo possui forte compromisso com o recrutamento de jovens aprendizes e com a capacitação de funcionários para desenvolvimento profissional. Em 2013 empregamos 379 graduados e 288 aprendizes de nossos programas em todo o mundo. |*Taxa de câmbio presumida: £1.00 = R$ 3,78.

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