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09/04/2014 - 07:07

Arco metropolitano atrai novas empresas para o Rio de Janeiro


Duque de Caxias receberá R$ 500 milhões da Bunge e R$ 80 milhões da Rolls Royce; desde 2010, investimentos somam R$ 60 bilhões.

A poucos meses de sua inauguração, o Arco Metropolitano vem atraindo novos investimentos, que vem se somar a quase R$ 60 bilhões já anunciados em empreendimentos ao longo ou no entorno dos 145 quilômetros de sua extensão.

Com investimentos de R$ 500 milhões, a Bunge do Brasil – empresa que atua na área de alimentos e agronegócios – vai construir em Duque de Caxias seu novo moinho, que receberá as atividades hoje concentradas na região portuária do Rio e ainda uma expansão das atividades que o tornarão o mais avançado sistema de moinhos da América Latina. A expectativa é de geração de 1.600 empregos.

Também em Duque de Caxias ficará a nova fábrica de propulsores e equipamentos navais que a Rolls Royce vai instalar no Estado do Rio. A unidade vai receber R$ 80 milhões de investimentos e vem se somar ao empreendimento de R$ 200 milhões que a empresa está construindo em Santa Cruz. A empresa também já inaugurou um moderno Centro de Treinamento Marítimo (CT), em Niterói, onde foram investidos R$ 8,4 milhões. É o primeiro Centro de Treinamento do tipo na América do Sul e o quarto do grupo no mundo.

“Sem dúvida nenhuma que a construção do Arco Metropolitano, e as vantagens de ficar às margens de uma via expressa ligada ao corredor da Via Dutra, principal centro consumidor do País, é estimulante para todos os empreendedores que vem demonstrando interesse em se instalar na região”, avalia o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno.

O secretário destaca ainda que o Arco Metropolitano, que vai ligar Itaboraí a Itaguaí, será fundamental para desafogar o tráfego na região, facilitar o acesso das cargas ao porto de Itaguaí, além de reduzir o tempo de movimentação e custo com transporte de produtos no Estado. Além disso, 72 quilômetros do trajeto estão situados em áreas com baixa densidade demográfica, o que viabilizará a utilização de grandes áreas livres para novos empreendimentos.

Os principais municípios impactados pelo Arco Metropolitano foram divididos em três áreas e a primeira concentra Itaguaí, Queimados, Japeri, Paracambi e Seropédica. Considerando apenas as empresas que se beneficiaram da Lei 5636 – a chamada Lei Cabral, que estendeu os benefícios de redução do ICMS de 19% para 2% para alguns municípios da região Metropolitana – já são dois mil empregos gerados com R$ 280 milhões em investimentos anunciados para os municípios enquadrados (Japeri, Paracambi e Queimados), sem considerar investimentos ainda não enquadrados na Lei ou aqueles que ficam de fora deste benefício.

Já Itaguaí é considerado o principal foco dos grandes investimentos por causa do porto instalado no município. Entre os projetos elencados para a cidade, destacam-se os destinados a terminais portuários, como da Petrobras (R$ 8,3 bilhões), Gerdau (R$ 2 bilhões), CSN (R$ 3,7 bilhões) e da Usiminas (R$ 1 bilhão), além da construção do estaleiro da Marinha, com aporte de R$ 5 bilhões.

De olho nas oportunidades que deverão vir ainda por conta do Arco Metropolitano para a região nos próximos anos, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico coordena um grupo que visa identificar área em potencial para a instalação de novos distritos industriais. Com o apoio das administrações municipais, a Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin) já recebeu a indicação de áreas num total de 58 quilômetros quadrados ao longo do Arco Metropolitano. A avaliação técnica indicará quais áreas poderão ser disponibilizadas para novos empreendimentos no curto, médio e longo prazo.

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