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13/12/2007 - 11:07

Indústria de implementos fecha 2007 batendo o maior record da história

Fabricantes de implementos rodoviários fecham 2007 com resultados altamente representativos quando comparados aos negócios realizados pelo setor em 2006.

São Paulo - O setor fabricante de implementos rodoviários de linha pesada (semi-reboques e reboques) e linha leve (carrocerias) está encerrando o ano de 2007 com uma produção acima de 100 mil unidades.

De acordo com o vice-presidente em exercício do Simefre – Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários, César Pissetti, a indústria deverá produzir de janeiro a dezembro de 2007, cerca de 46.000 mil unidades de reboques e semi-reboques, contra 34.213 mil equipamentos fabricados no ano passado, o que representará crescimento de 34,5% na produção.

Segundo César, as vendas da indústria fabricante de reboques e semi-reboques no mercado interno cresceram 41,0% no acumulado de janeiro a outubro de 2007. No período foram feitos 33.822 emplacamentos contra 23.965 realizados nos dez primeiros meses de 2006.

As exportações do segmento até outubro foram 28,9% superiores ao serem comparadas as vendas externas de 5.295 realizadas em 2007 ante as 4.108 unidades do ano anterior.

No caso das carroçarias sobre chassis de caminhões também registram crescimento.Até Out/2007,foram emplacadas 46.779 unidades contra 38.268 unidades obtendo-se um crescimento de 22,2%.

Para Pissetti, os fatores que mais contribuíram para o bom desempenho do setor durante o exercício que termina foram: a boa performance do agronegócio com preços favoráveis, o aquecimento da construção civil, a expansão da mineração e celulose, o bom momento do mercado de carnes e o crédito estimulando o consumo.

No seu entender, a expansão do setor sucroalcooleiro que já vinha em destaque e deverá se manter aquecido nos próximos anos, foi extremamente positiva para o setor de implementos. O aumento na fabricação dos carros bi-combustível, a tendência mundial em utilizar combustíveis renováveis e a crescente exportação do açúcar brasileiro também são fatores de crescimento desse setor. O aumento do consumo de produtos industrializados em função da facilidade de crédito também gerou um incremento na necessidade de transporte.

Pergunta: O setor voltou a ter problemas, como os gerados no ano de 2004 quando a alta dos preços das matérias primas prejudicaram a produção e o resultado financeiro das empresas? Em 2006 este problema havia sido zerado e este ano?

Em 2007, algumas matérias primas tiveram seu preço aumentado devido a demanda estar maior que a capacidade mas em um patamar bem abaixo de 2004.

Já os produtos químicos e materiais nobres (alumínio e inox) não tiveram a mesma sorte.

O inox subiu significativamente no 1º semestre deste ano, influenciado pelo preço do níquel, porém nos últimos meses houve uma pequena redução, ainda assim mantendo-se em um patamar muito elevado.

O preço do alumínio tem uma pequena redução nos últimos meses influenciado pela redução do LME e o dólar, já o cobre e petróleo subiram e continuam em alta.

Em relação aos produtos químicos, algumas matérias primas como o PVC e Nafta tiveram altas significativas.

Do total produzido em 2007, Pissetti acredita que 40.293 unidades deverão ser comercializadas no mercado doméstico e 5.733 serão exportadas, totalizando um mercado de 46.026 unidades.

Exportação - As exportações do setor têm sido um caso à parte. A exemplo de outros segmentos, a indústria de implementos vem trabalhando arduamente para aumentar às vendas externas. Em 2007, por exemplo, estão sendo estimadas vendas de 5.733 mil equipamentos, contra 5.201 mil equipamentos exportados em 2006. A forte carga tributária e a valorização do real frente ao dolar têm inibido o crescimento maior das exportações.

Perspectivas para 2008 - “Estamos estimando um aumento de produção em torno de 8,5% maior que 2007, algo em torno de 50.000 unidades (pino rei), devido mercado, tanto interno como externo, continuarem aquecidos” conclui Carlos Pissetti. | Por: Simefre

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