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15/04/2014 - 11:50

Especialistas apresentaram na Socesp novos conceitos e atualizações científicas

A segurança cardiovascular no tratamento do diabetes tipo 2 foi um dos temas das palestras promovidas pela Torrent em seu estande durante o XXXV Congresso da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), quando alguns dos maiores especialistas em hipertensão, diabetes e dislipidemia falaram a 620 médicos presentes, sobre os novos conceitos e atualizações científicas sobre as patologias. Os doutores Alexander Benchimol, diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica(ABESO) e Médico Pesquisador da PUC/RJ e Dr. Luiz Turatti, Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, foram enfáticos ao afirmar que a escolha do antidiabético oral deve estar baseada na fisiopatologia, mas, sobretudo, os médicos precisam estar ligados nos aspectos cardiovasculares dos agentes para a prescrição já que mais de 65% das mortes em pacientes com diabetes são por causas cardiovasculares.

“É prioritária a segurança do medicamento do ponto de vista cardíaco do paciente. E existem drogas que atendem a esse requisito, como a gliclazida, por exemplo”, afirmou Dr. Benchimol ao citar o Estudo Advance que demonstrou que o controle glicêmico intensivo (que utilizou a gliclazida de liberação modificada) apresentou uma redução relativa de 10% na combinação de desfechos maiores macro e microvasculares, destacando-se a diminuição relativa de 21% do risco de desenvolvimento ou do agravamento de nefropatia. A dislipidemia também foi debatida no evento, em particular, os principais aspectos das novas diretrizes brasileira e americana, lançadas no final do ano passado. Segundo Dr. Hermes Xavier, Doutor em Cardiologia pelo Instituto do Coração – HC/FMUSP e membro da Sociedade Europeia de Cardiologia, enquanto o a diretriz brasileira abaixou os níveis de risco e recomendou o uso de estatinas no tratamento da dislipidemia, em especial a rosuvastatina cálcica, considerada o fármaco mais potente desta classe para o controle do colesterol, a diretriz americana recomendou o uso das estatinas, não somente com vistas à redução do colesterol, mas como agentes terapêuticos diretos e efetivos na redução do risco da doença aterosclerótica CV.

De maneira pragmática, a nova diretriz americana retira as metas de tratamento, apontando que pacientes sob risco deverão receber estatinas em doses potentes (capazes de reduzir os níveis de LDL-C em cerca de 50% e que isso seria suficiente para garantir os benefícios do tratamento. O documento foi baseado principalmente na evidência derivada dos estudos clínicos com estatinas (preferencialmente a rosuvastatina cálcica) que visaram a redução do LDL-C com doses fixas desses medicamentos, considerando os grupos de risco para os quais a relação benefício/risco do uso desses fármacos era favorável. A nova abordagem apoia-se em uma nova maneira de estratificar o risco CV, adotando escores muito relacionados com os fatores de risco tradicionais, é claro, mas dando ênfase fundamental às características individuais, especialmente a etnia e a idade. Dr. Hermes acredita que o guideline das principais sociedades americanas, AHA/ACC, vai ao encontro da V Diretriz Brasileira. “Os dois documentos são arrojados desde os escores adotados para a estratificação, até as novas categorias de risco CV e, no caso brasileiro, especificamente, a manutenção das metas terapêuticas, agora com níveis objetivos mais rigorosos, abaixo de 70 mg/dL e abaixo de 100 mg/dL, para risco alto e intermediário, respectivamente.”

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