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13/12/2007 - 12:27

Comércio eletrônico

Se propaganda na Internet é principalmente fazer branding, então como faço para fazer venda direta pela Internet? É possível?

No dia-a-dia de uma empresa o profissional de vendas alavanca os negócios e gera o tão desejado lucro, seja através de canais de vendas interno ou externo. Então questione-se, é possível utilizar a Internet como canal de vendas de sucesso?

Bom, primeiramente, é preciso saber se o seu público alvo tem acesso a internet e que estes são potenciais clientes que compensem o investimento. Mas como saber isso? Na verdade somente com pesquisa orientada é possível estimar com maior margem de sucesso, porém, muitas vezes o custo que envolve uma pesquisa já torna inviável o negócio. Então como fazer para acertar?

A melhor resposta para definir uma estratégia de venda pela internet é uma pergunta que você deve fazer a si mesmo:

Quantos clientes poderei ter e quanto valem esses clientes? Se souber responder essa pergunta, saberá se deve investir na internet.

Se concluir que vale a pena investir, então a melhor política é utilizar a internet como canal de venda, mas em que nível? Isto é, venda direta ao consumidor utilizando-se de uma loja virtual (comércio eletrônico) ou simplesmente usando o canal internet para promoção? Mais uma vez depende de quanto vale seus potenciais clientes.

Se perceber que fazer comércio eletrônico através de uma loja virtual realmente vale a pena não hesite em investir nisso, por outro lado, qualquer que seja o tamanho do investimento em comércio eletrônico (e-commerce) é preciso sempre pensar em marketing direto ativo, ou seja "mala direta", no mundo da internet é conhecida como "e-mail opt-in" porém, a linha que divide esta valiosa ferramenta e a prática de SPAM (i.e. o e-mail não solicitado e não desejado) é muito pequena. Por isso muito cuidado ao utilizar-se deste recurso de e-mails para promoção dos seus produtos, evite e recuse os cadastros de malas diretas oferecidas na internet, a maioria delas foram organizadas sem autorização e caracterizam SPAM.

O que fazer então? A melhor alternativa é fazer um anúncio de venda em um boletim periódico de uma lista de membros idôneos ou numa newsletter (periódico de e-mail) que tenha o perfil do seu potencial cliente. Além disso é possível criar seu próprio cadastro de interessados e clientes através da política de permissão, isto é, o cliente, o internauta, o consumidor devem permitir, ao cadastrar-se em seu site, que você lhe envie eventualmente ou periodicamente ofertas promocionais.

Anunciar através de e-mail de permissão é com toda certeza o melhor investimento para conseguir vender pela internet.

Portanto, se o seu negócio precisa vender pela internet, não hesite.

Vendas pela internet exigem cuidados específicos em relação às entregas e ao relacionamento com o cliente.

O consumidor que realiza suas compras pela internet tem um nível de expectativa diferenciado e dispõe de uma gama de informações adicionais. O processo de logística é o mais importante nas operações on-line, e exige do empreendedor investimentos em sistemas tecnológicos que assegurem segurança e perfeita integração entre todos os envolvidos.

Antes de partir para a criação do comércio eletrônico, é necessário ter uma estrutura empresarial e um planejamento logístico similar ao do comércio tradicional. A logística tem a mesma definição para qualquer tipo de negócio: é o processo de planejar, executar e controlar eficientemente o transporte, a movimentação e o armazenamento de produtos dentro e fora das empresas, garantindo a integridade e os prazos de entrega dos produtos aos usuários e clientes.

Manter um site na Internet sem se preocupar com estrutura de logística significa não esperar retorno algum, e talvez ter prejuízos enormes. O processo de atendimento dos pedidos e entrega dos produtos (a logística de distribuição) é um dos principais problemas do comércio eletrônico.

Peculiaridades do varejo virtual - Apesar de logística ser um conceito universal, a logística do varejo virtual possui características únicas, que exigem um esforço de aprendizagem para todos os envolvidos neste tipo de atividade: fornecedores, transportadoras, operadores logísticos e empresas de varejo virtual.

- A loja funciona 24 horas por dia, sete dias da semana.

- A loja oferece um rico conjunto de informações, que envolvem a localização e identificação do produto, comentários de outros consumidores, informações sobre preço e frete, e tempo de entrega.

- O custo operacional é baixo. Não há custos existentes em uma loja "real", tais como aluguel.

- O ciclo de tempo para a entrega de produtos e serviços é menor.

- Os custos de comunicação são menores e há a eliminação de intermediários do canal de distribuição.

- O tempo de exposição da marca é aumentado.

Etapas da venda de um produto em uma loja virtual: 1 - Preparação do pedido: nessa fase, o comprador precisa localizar e identificar a mercadoria, obter as informações necessárias para tomar a decisão de compra, autorizar a transação financeira e transmitir o seu pedido para o site.

2 - Processamento do pedido: a partir da transmissão do pedido, cabe ao site processar e repassar as informações do pedido para as várias entidades envolvidas no processo, como os bancos e as administradoras de cartão de crédito, os centros de distribuição e as transportadoras. Esse procedimento pode ser completamente automatizado, o que reduz distorções nas informações (como troca do nome de cidades e endereços, troca de produtos etc.).

3 - Atendimento do pedido: implica na confirmação da transação financeira, separação da mercadoria - ou sua encomenda junto ao fornecedor - embalagem, emissão da documentação fiscal e entrega ao transportador.

4 - Entrega: corresponde ao envio da mercadoria ao destinatário. Pode ser oferecida ao comprador a possibilidade de rastreamento das mercadorias após a entrega delas ao transportador.

. Por: Rogerio Bravim, consultor e-business e CEO da Sys7 International System, sendo Administrador Profissional, Pós-Graduado em Marketing e Propaganda, Gerente de Projetos em Tecnologia da Informação e Consultor de Negócios. Também trabalhou por 6 anos como Consultor exclusivo na Philips do Brasil e Walita. Atualmente tem se dedicado aos estudos relacionados à Internet, especialmente e-business e marketing digital. *Este artigo é de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es), não refletindo, necessariamente, o ponto de vista do Sebrae/RJ| Por Sebrae/RJ

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