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14/12/2007 - 09:22

Médicos alertam para os cuidados com o fígado

Fim de ano, festas... É comum as pessoas exagerarem nas gorduras e bebidas alcoólicas, não tomando, assim, os devidos cuidados com o fígado. Álcool e utilização inadequada de medicamentos são alguns dos fatores que ocasionam parte das graves doenças no fígado. O consumo excessivo de bebida alcóolica pode provocar uma enfermidade conhecida como hepatopatia alcoólica, causadora de graves lesões no fígado. Um dos órgãos mais importantes do organismo e com inúmeras funções, entre elas: filtragem mecânica de bactérias; secreção da bile; filtragem das substâncias tóxicas absorvidas do intestino ou vindas de outras áreas do corpo, entre tantas outras, é um órgão que sofre calado, pois quando algo não vai bem, os sintomas demoram a aparecer. De acordo com a Dra. Eloíza Quintela, especialista no tratamento de doenças hepáticas e transplante de fígado dos Hospitais Dante Pazzanese e Albert Einstein, em São Paulo, é o maior e mais complexo órgão do corpo humano. Dra. Eloíza acredita ainda que é importante alertar a população sobre os cuidados necessários à ele, da mesma forma como acontece com o coração e outros órgãos vitais.

No entanto, os médicos afirmam que não é apenas nesta época que se deve tomar cuidados com os exageros e evitar, dessa forma, algumas patologias graves relacionadas ao fígado, como cirrose, câncer de fígado e hepatite. A cirrose, por exemplo, é o resultado de diversos processos, entre os quais, a morte de células do fígado e a produção de um tecido fibroso não funcionante. Isto prejudica toda a estrutura e o trabalho do fígado. Não é possível prever quais as pessoas com doença de fígado que terão cirrose. Irá depender também dos fatores adjuvantes como: obesidade, distúrbios do colesterol, diabetes, etc.

Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática têm história de infecção pelo vírus da hepatite C e cerca de 50% terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance de desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas. No início quase não há sintoma, o que a torna o diagnóstico um pouco precoce, pois a parte saudável do fígado consegue compensar as funções da parte lesada por um bom tempo.

Como cura definitiva da doença o transplante de fígado aparece como única opção, alcançando bons resultados. Porém, cada uma das complicações da cirrose exige um tratamento específico, geralmente visando ao controle de situações agudas como sangramentos, infecções, ascite ou encefalopatia.

Já a hepatite, uma inflamação no fígado, é, na maior parte das vezes, assintomática, no entanto, pode apresentar alguns sintomas, entre eles: febre, mal-estar, cansaço, desânimo e dores musculares. Por ser de vários tipos, cada um com suas peculiaridades, não possui tratamento único.

Como prevenção, a Dra. Eloíza recomenda que o melhor é procurar um especialista e solicitar que o mesmo peça as sorologias para hepatite A, B, C, Delta, E, F e G. | Dra. Eloíza Quintela, Especialista no Tratamento de Doenças do Fígado | www.doencasdofigado.com.br | e-mail: [email protected]

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