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30/04/2014 - 08:58

Parque Nacional da Tijuca perto da agitação urbana se consolida como o mais visitado

Brasília - Partindo do Cosme Velho ou do Jardim Botânico, bairros da zona sul carioca, em menos de dez minutos (de carro) chega-se a um cenário que em nada lembra uma grande cidade: o Parque Nacional da Tijuca, maior floresta urbana replantada do mundo. Também é possível chegar ao local rapidamente pela Tijuca, Barra e São Conrado, na zona norte e zona oeste. Ou seja, as áreas mais povoadas da cidade são bem próximas ao Parque. Um grande privilégio para os moradores e visitantes da segunda maior metrópole brasileira, o Rio de Janeiro, onde vivem mais de 15 milhões de pessoas.

A proximidade da agitação urbana não abala em nada o encanto do menor e mais visitado Parque Nacional do Brasil. "Especialmente em dias de calor, é muito bom ficar aqui. Dá para admirar todas as praias da Zona Sul", elogia o físico Hans Shuzen, morador de Campinas (SP). Assim como ele, quase três milhões de pessoas passaram pelo Parque, em 2013. Muitos vêm em busca de um dos pontos turísticos mais conhecidos do mundo: o Cristo Redentor. E depois acabam descobrindo outros atrativos imperdíveis, como os mirantes e as trilhas.

A estátua do Cristo, inaugurada em 1931, fica no topo do morro do Corcovado (744m de altitude), um dos melhores pontos para se apreciar a geografia privilegiada do Rio de Janeiro. Só para citar alguns exemplos, dos pés do Cristo, o visitante pode admirar o Maracanã, o Pão de Açúcar e a Praia de Copacabana. "O panorama é imenso. Dá para ver quase tudo. Cada paisagem mais linda que a outra!", comenta impressionado Daniel Oliveira, professor de Itapevi (SP), em sua primeira visita ao Parque. O relevo montanhoso abriga outros pontos elevados da cidade: a Pedra da Gávea, a Pedra Bonita e o Pico da Tijuca, o segundo ponto mais alto da capital carioca, com 1.022m.

As belezas naturais e a facilidade de acesso são alguns dos fatores que atraem tantas pessoas. Os visitantes podem passear de carro por quase todo o Parque, e parar bem próximo de vários pontos turísticos. Isso faz com que o Parque seja acessível a visitantes de todas as idades e a pessoas com limitações físicas. Mas, para chegar ao Cristo, os carros particulares estão proibidos. Os turistas precisam optar por vans oficiais ou pelo charmoso "Trenzinho do Corcovado", em operação desde 1884. Ele parte da estação no Cosme Velho, segue por dentro da mata até alcançar o topo do Corcovado, cerca de 20 minutos depois.

Na Estrada das Paineiras – fechada ao trânsito nos fins de semana e feriados – crianças pequenas com os pais, adolescentes e idosos aproveitam momentos de lazer em harmonia com a natureza. Muitas vezes, é possível observar bem perto da estrada, macacos, esquilos e tucanos: dignos representantes das mais de 300 espécies animais que vivem no Parque. "Um paraíso bem próximo de todo o movimento da cidade. Sempre que posso venho aqui pedalar e caminhar", destaca Arnaldo Borges, empresário do Rio de Janeiro.

"A localização privilegiada do Parque Nacional da Tijuca garante que visitantes acessem com facilidade as áreas de lazer e os atrativos naturais, como cachoeiras e trilhas, permitindo que famílias inteiras possam confraternizar e desfrutar de diversas experiências em contato com a natureza", explica Carlos Henrique Fernandes, chefe substituto do Parque Nacional da Tijuca.

Seja para passear, para um momento religioso ou até mesmo para estudar, o Parque faz parte da vida dos cariocas. "É ótimo! A vista é bem legal", comenta Talita Caran, estudante de moda, do Rio de Janeiro. Para fazer um trabalho de faculdade, Talita e duas amigas escolheram a Vista Chinesa, um mirante em estilo chinês, erguido em 1903. Na avaliação das estudantes, local ideal para o ensaio fotográfico. "Bonito, bem limpo e seguro", conclui Talita.

Para os que buscam um contato mais próximo com a natureza, o Parque tem várias trilhas. Para fazer esses passeios com segurança, o visitante deve se informar sobre o grau de dificuldade de cada uma delas, no Centro de Visitantes e usar roupas adequadas. "Não aconselho a ir sozinho. Não é bom em nenhuma trilha", ensina Andréa Silva, artista plástica de Salvador (BA), que já visitou o Parque algumas vezes e conhece bem o local. "Tem trilhas bem difíceis como a da Gávea, mas tem outras bem tranquilas", completa a baiana.

Para os fãs de adrenalina, o voo livre garante uma experiência inesquecível. "Voar é demais! É uma conexão com a natureza, indescritível", explica Jefferson dos Reis Filho, piloto de parapente. Os interessados precisam participar de uma aula teórica e depois podem fazer um voo duplo, acompanhados por um piloto experiente. "Qualquer um pode voar. A decolagem é o momento de maior emoção", destaca o piloto. As aulas e os voos são realizados na Pedra Bonita, que oferece uma das vistas mais bonitas da cidade.

"O Parque tem um significante papel na manutenção da qualidade de vida do carioca e dos milhares de visitantes que recebe anualmente" conclui o chefe substituto do Parque. | João Freire/ICMBio.

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