Comportamento do “Emprego Formal” no Brasil

Período de Janeiro de 2011 a março de 2014.

. De acordo com o Caged, nos últimos 39 meses foram gerados 4.854.051 empregos celetistas no Brasil. Tal resultado foi originado da expansão generalizada dos Setores de Atividades Econômicas, com destaque para o de Serviços (+2.427.464 postos), seguido do Comércio (+1.116.088 postos) e da Construção Civil (+566.023 postos).

. A seguir o ranking do comportamento do emprego por Unidade da Federação:

. Neste contexto, cabe destacar o desempenho do estado de São Paulo que respondeu pela criação de 1.283.061 postos de trabalho, o que representou cerca de 26% do saldo líquido do estado.

. Os dados abaixo mostram a relação das 30 ocupações que mais geraram empregos no período:

. No que diz respeito aos dados por Grau de Instrução, percebe-se que dentre os 9 níveis de escolaridade, 8 expandiram o nível de emprego, com destaque para o nível Médio Completo (+3.452.683 postos). Por outro lado, a única queda do emprego ocorreu no Grau de Instrução 5º Completo Fundamental (-125.765 postos).

. As informações por gênero mostram que a geração de empregos no Brasil do gênero masculino (+2.552.577 postos) superou a verificada para as mulheres (+2.301.474 postos). Esse resultado mais favorável dos homens frente ao do gênero feminino pode ser atribuído ao diferencial mais expressivo nas contratações líquidas dos homens no nível Médio Completo (+2.003.063 postos, ante +1.449.620 para as mulheres). Ressalte-se que, com exceção dos níveis Médio Incompleto e Completo, a geração de emprego do gênero feminino superou a ocorrida para os homens.

. Em março de 2014, os Salários Médios Reais de Admissão do trabalhador no Brasil registraram um aumento real de 12,26% em relação ao mês de dezembro de 2010, resultante das elevações nos Salários Médios de Admissão recebidos pelos homens (13,88% ) e pelas mulheres (11,28%).

. Os dados segundo o corte por Salário Médio Real de Admissão apontam que os Salários Médios das mulheres são inferiores aos percebidos pelos homens em todos os níveis de Instrução, equivalendo em média a 84,33% em dezembro de 2010 e 86,31% em março de 2014. A maior diferença ocorreu no nível de Instrução Superior Completo que passou de 61,12% em dezembro de 2010 para 64,41% em março de 2014.