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01/05/2014 - 10:33

BRF: resultado positivo para início de ano, aponta BB Investimentos

De acordo com Luciana de Carvalho, analista do BB Investimentos, s resultados do 1T14 apontaram melhora operacional, mesmo diante da sazonalidade do período e da remodelagem dos processos da companhia. Crescimento modesto da receita líquida. Devido à estratégia da empresa de se desfazer de alguns SKUs menos rentáveis e focar em produtos de maior valor agregado, e também como reflexo de um período de demanda mais amena por proteína animal, a BRF reportou queda nos volumes totais de venda. Ainda assim, em razão do incremento do preço médio em 6,6% A/A no mercado interno, impactado pela melhoria de mix de produtos e aumento de preços, e de 11,6% A/A nas exportações, beneficiada pela valorização do dólar, a receita líquida do trimestre cresceu moderados 1,8% A/A e totalizou R$ 7,3 bilhões.

Segundo a análise, o mercado interno, a queda no volume de vendas foi influenciada principalmente pela venda da planta de suínos que ocorreu em maio de 2013. Maiores despesas com marketing e trade, seguindo o planejamento da empresa de foco no consumidor final, resultaram em margem operacional de 11% contra 13,4% no 1T13. Por sua vez, o mercado externo teve seu volume impactado pela readequação da oferta e mix de produtos, dentro dos objetivos da empresa. Como o aumento dos preços médios foi mais significativo, a margem operacional neste mercado apresentou uma elevação de 4,9 p.p. A/A, evoluindo para 6,0% no 1T14.

Despesas operacionais e financeiras afetam bottom line - “As despesas operacionais no 1T14 cresceram 9,9% A/A e as despesas não recorrentes, provenientes de novas estratégias adotadas pela BRF, como gastos com marketing, ajustes no quadro de pessoal, contratação de consultorias e outras, tiveram incremento de 88,1% A/A. A despesa financeira somou R$ 196,5 milhões, registrando aumento de 93,1% A/A e influenciada principalmente por juros sobre empréstimos, variação cambial e contabilização de grãos a fixar. A elevação das despesas prejudicou o lucro líquido da companhia, que ficou 12,0% menor (R$ 315,4 milhões) se comparado ao 1T13”, destacou Carvalho.

Melhora no desempenho operacional - “Apesar do crescimento modesto da receita líquida, no 1T14, o Ebitda alcançou R$ 861 milhões, +7,1% A/A, com margem de 11,7% (+0,6 p.p). Quando comparado ao último trimestre, o Ebitda subiu 11% com margem 2,3 p.p. Maior. Sólida geração de caixa e nível menor de endividamento. A melhora na eficiência da administração de capital de giro e otimização dos investimentos geraram caixa livre de R$ 1,1 bilhão, um incremento de 90,25% T/T. Com dívida líquida de R$ 6,0 bilhões, queda de 11,7% A/A, o nível de alavancagem encerrou o 1T14 em nível confortável de 1,88x”, continuou.

Considerações -”Continuamos otimistas com os resultados da reestruturação pela qual a BRF tem se empenhado. A revisão de processos com melhoria na logística, distribuição e eficiência na gestão de custos, já demonstra agilidade operacional e melhores resultados. Acreditamos que gradualmente a empresa alcançará os objetivos traçados e no segundo semestre, resultados mais robustos. Deixamos como ponto de alerta o cenário macroeconômico ainda desafiador tanto no mercado interno, com inflação e baixo crescimento, quanto no mercado externo, com aumento da concorrência e crescimento menos sustentável dos emergentes”, concluiu Luciana de Carvalho.

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